Exportações do agro ‘cabem numa mala’ aos adversários do Brasil na 1ª fase da Copa
Os países com os quais o Brasil vai jogar as eliminatórias da Copa do Mundo do Catar não se destacam na balança comercial brasileira, da mesma forma que na corrente exportadora do agronegócio.
Os volumes cabem numa mala’ perto dos números que o agronegócio reflete no mundo.
Os europeus Sérvia e Suíça são pequenos, embora pelo menos o segundo esteja entre as nações mais ricas e com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo.
Camarões reflete a pouca dinâmica do comércio no continente africano imerso em pobreza.
Pode-se torcer por bons resultados em campo contra todos, mas há pouco a esperar comercialmente fora desempenhos na margem.
O café – mais tradicional nas exportações à Europa em geral, e principal destino – carrega uma curiosidade adicional em relação ao país dos Alpes, pouco conhecida fora do meio.
Parte do que se exporta em grãos, volta processada na forma de importações em cápsulas e em outros formatos.
O país, famoso pelas indústrias química e farmacêutica – que dominam as vendas ao Brasil – exporta (ou reexporta) mais café que seus famosos queijos e chocolates – estes também produzidos com cacau brasileiro e marfinense.
Os dois mercados também ficam com cortes de frangos, o segundo principal item.
Para a nação do Sudoeste da África o açúcar do Brasil é predominante, mas em quantidade que dá traço nas estatísticas internacionais do setor.
Comércio
Foram exportadas mais 11,2 mil sacas de café até outubro para a Suíça, que renderam US$ 3,9 milhões, mais que em 2021 todo – 3,3 mil e 798,8 milhões, respectivamente. A Alemanha, por exemplo, gasta cerca de US$ 1 bilhão.
O Brasil importou mais de US$ 60 milhões de café processado.
Em relação à proteína de frango, foram embarcadas 9,8 mil toneladas em 2021, em 10 meses.
E alguns itens em fruticultura, triangulados com Roterdã, na Holanda.
Neste ano, houve aumento para 15,7 mil/t até outubro, o que deve elevar um pouco mais o patamar em 2002. Perto de países do continente extra-União Europeia, como o Reino Unido, mal chega a 10% do total exportado.
Na corrente de comércio, o Brasil é amplamente deficitário, próximo de US$ 1,5 bilhão.
Para a Sérvia, o Brasil exportou mais frango em 2021 que em 2022, de janeiro a outubro, segundo dados compilados pela ABPA. Foram 618,5 toneladas, contra 472,4 deste ano.
Em termos gerais de balança comercial, o País obteve déficit com o parceiro dos Balcãs, em 2021, acima de US$ 4,5 milhões, determinado por importações de produtos mecânicos e máquinas não elétricas.
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