Exportações brasileiras de carne de frango crescem 9,4% em janeiro; veja quais ações podem se beneficiar do momento

(Foto: iStock/zi3000)

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As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 443 mil toneladas no mês de janeiro, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 9,4% o total registrado no mesmo período do ano passado, sendo o maior volume embarcado na série histórica para o mês de janeiro.

A receita gerada pelas exportações chegou a US$ 826,4 milhões, um aumento de 20,9% em relação a janeiro do ano anterior. A China continuou como o principal destino do produto, importando 10% do volume total de embarques. Já os Emirados Árabes Unidos ficaram na segunda posição, comprando 8,7%.

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Além dos dois líderes, a ABPA destaca a força das exportações para parceiros como Arábia Saudita (7%), Japão (6,3%), África do Sul (6,2%), União Europeia (4,9%) e Filipinas (4,6%).

“A China, as Filipinas e outros mercados têm mantido fluxo relevante positivo de importações do produto brasileiro, reforçando perspectivas positivas quanto ao comportamento destes mercados ao longo do ano”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santin ainda mencionou as expectativas para o restante do ano. “Para o próximo mês são esperados resultados positivos de outros mercados com avanços recentes, como é o caso do México, com a renovação do programa de segurança alimentar que influenciou positivamente a compra de produtos brasileiros”, diz.

Quais ações podem se beneficiar?

De acordo com a Genial Investimentos, em análise sobre as ações de frigoríficos, as melhores opções de compra são BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3), justamente por conta do bom momento do mercado de frango. 

Para os analistas, as empresas devem se favorecer em um cenário no qual o consumidor busca proteínas mais baratas, já que o boi deve continuar em alta. A principal escolha da corretora é a BRF, que possui a menor alavancagem do setor — isto é, tem a menor dívida em relação à concorrência.

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O preço-alvo da Genial para a BRF está ajustado em R$ 28, que indica potencial de valorização de 29,93%. Para a JBS, que também é uma recomendação, o preço-alvo está em R$ 42,50, podendo valorizar 17,8%.

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