Expectativa para o boi pode ter morrido mesmo em semana de datas fortes
O ambiente que poderia dar um empurrão para o boi sair do lugar, mesmo em alta residual, não deu mostras de se concretizar nesta abertura da semana. O pagamento da sexta e o dia das mães, domingo, não acionaram as compras.
Na quinta o indicador Cepea/Esalq veio de alta marginal em São Paulo (0,58% a R$ 198,85), enquanto referências de consultorias não viram melhora – e inclusive colocaram o boi balcão em cotação menor.
Pela Scot, nesta segunda (4), os R$ 192,00 a vista, e livre de imposto, dá prosseguimento a vários dias sem se mexer. Pela Agrifatto, a média se mantém, com uma leve queda para a banda dos R$ 191,00 a R$ 192,00.
Os frigoríficos já bateram em compras para até nove dias úteis fechados. E originação deve prosseguir em volumes maiores apenas em gado para exportação à China, que também não escapa do topo de R$ 205,00 e R$ 200,00 de média, a @. As vendas externas não são suficientes para influenciarem os preços de outros bois.
Sem consumo interno e maior disponibilidade de animais com a estiagem avançando, o mercado marca a estabilidade ou queda. E pode se acentuar no correr de maio.
Quem não confina – e só confina produtor com gado jovem e bom para exportação – e é a maioria, tem que começar a mandar para gancho a preços de primeira oferta das indústrias processadoras.