Executiva fala sobre o Dia das Mães depois da volta às antigas rotinas; confira

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, esse será o primeiro Dia das Mães após o retorno para as antigas rotinas que ficaram esquecidas, para alguns, por quase dois anos.

Retornar ao escritório, por exemplo, pode ser motivo de alegria para muitos, enquanto para outros a adaptação para essa volta continua desafiadora, principalmente, para aqueles que têm filhos.

“O lado a se pensar é as demandas de rotina, porque a gente voltou numa rotina modo turbo. Então parece que a gente tá recompensando os dois anos que a gente teve em alguns meses de liberação, de flexibilização das leis. Então, a demanda de trabalho acaba aumentando e o nosso grande medo é que nosso filho sinta agora que o tempo que ele achava que tinha com a gente perder qualidade que é uma coisa que a gente não quer”, diz a CPIO (Chief process & Innovation Office), da 99 Jobs e Co-fundadora da edtech Plurie br, Viviane Elias.

Dia das Mães e o reencontro

Para a executiva, esse Dia das Mães, comemorado neste domingo (08), é marcado pelo reencontro. “Eu acho
que é um Dia das Mães mais sereno que eu tenho”, afirmou ao comentar sobre a data.

Este ano, Elias relembra que será marcante, pois a maioria da população está vacinada contra o coronavírus e a possibilidade do encontro entre mães e filhos se torna mais segura.

Maternidade e trabalho: Em busca de equilíbrio

“A gente, enquanto mãe, nunca foi ensinada a ter uma carreira”, aponta a CPIO. A escolha entre maternidade ou uma carreira é algo que assombra muitas mulheres que ainda enfrentam um mercado de trabalho repleto de obstáculos para elas.

Equilibrar esses dois campos da vida é constante para elas. “A busca desse equilíbrio sempre vai pender um pouco mais a balança e o equilíbrio ele vem de ter conversa saudáveis com a sua rede de apoio que ajuda a cuidar do seu filho”, disse.

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Sobre cuidar dos filhos e as tarefas envolvidas nesse processo, Elias entende que “essas tarefas elas precisam ser sabiamente compartilhadas, porque eu nem gosto de falar que tem que ser divididas”, ela acrescenta “eu não acredito muito que tem que ter tarefas é especialmente definidas para quem quer criar uma criança dentro de um mundo, a gente precisa quebrar rótulos”, finaliza.

Conselho de mãe

Para fugir da culpa materna (ou pelo menos tentar) a executiva aconselha: “preocupe-se em ter e ativar a sua própria
personalidade, porque as outras personalidades já estão sendo ocupadas. O que eu quero dizer com isso é: preocupe-se em construir a sua jornada sem ter rótulos ou fórmula certeiras do que é sucesso. O que é sucesso, o que é amor, o que é relevante é o que a gente considera como prioridade para as nossas jornadas”, aconselha.

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