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Exclusivo: Veja como será o Homebroker do BTG Pactual

29 jun 2018, 15:14 - atualizado em 29 jun 2018, 15:14
Não somos só mais um neste mercado, pois temos um banco de investimentos por trás”, explica o diretor Marcelo Flora (Divulgação)

O BTG Pactual está focado em se transformar digitalmente para o investidor de varejo e a cara deste negócio pode ser traduzida no lançamento iminente do seu homebroker (imagens exclusivas abaixo) do banco de investimentos. Este é um dos últimos passos de um processo de aproximação com os investidores e clientes de varejo que começou há dois anos quando a plataforma “BTG Pactual Digital” foi lançada, e que agora se consolida com a aquisição da Network Partners, um escritório de agentes autônomos com 300 escritórios e 900 agentes autônomos.

“Apesar de muitos estarem caminhando para o autoatendimento, muitas famílias e investidores ainda buscam este atendimento especial e humano. Achamos que existe um papel importante do agente autônomo, que é a transição da pessoa que ainda está na agência para encaminhá-lo ao atendimento digital”, explica Marcelo Flora, sócio responsável pelo BTG Pactual Digital em entrevista ao Money Times.

Ele exemplifica que a estratégia é a de absorver os funcionários especializados em investimentos dos bancos que foram ao mercado após o fenômeno de fechamento de agências, que passou de mil só no ano passado. “E este movimento deve se acelerar. Os bancos colocaram no mercado gerentes já certificados e que podem se tornar assessores de investimentos”, destaca.

O objetivo do BTG é ousado. Flora calcula que o varejo tenha R$ 1,7 trilhão em recursos, sendo R$ 900 milhões em alta renda. “São 66 milhões de pessoas e 6 milhões de contas no varejo alta renda. Este é o universo de pessoas que desejamos atingir. Os outros segmentos, ,de alguma maneira, já atuávamos. Temos 10% do wealth management e, se tivermos o mesmo no varejo, chegaremos a 10% de R$ 1,7 trilhão, ou R$ 170 bilhões”, diz. Para chegar lá, o executivo estima que a estrutura atual de 150 pessoas precise dobrar.

Homebroker

O homebroker do BTG, que já vem sendo testado por funcionários, além de seus amigos e famílias, desde fevereiro, irá ao ar em aproximadamente 60 dias. (veja imagens exclusivas abaixo). Flora diz que o diferencial do homebroker do BTG, em relação às corretoras, é de que a plataforma está dentro de um banco múltiplo.

“Quem abre uma conta aqui, o que ele tem é uma conta corrente. Em uma corretora, o investidor não consegue se alavancar com crédito. Já em nosso caso, como ele tem uma conta corrente, podemos converter esta operação em crédito para que ele não seja “stopado”. Aqui podemos, então, dar um limite de crédito”, pontua.

A partir daí, o objetivo é avançar para o desenvolvimento da área de banking, como TEDs de terceiros, pagamento de contas, tributos, cartões de débito e crédito. “Não somos só mais um neste mercado, pois temos um banco de investimentos por trás e a nossa capacidade de originação que não se compara a nenhuma plataforma de investimentos. Resolvemos começar por investimentos porque este é o nosso DNA”, conclui.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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