Exclusivo: Rio Bravo atrai R$ 270 milhões de investidores institucionais e expande gestão

O mercado conhece a Rio Bravo Investimentos pelos fundos imobiliários (FIIs). A casa foi uma das pioneiras nesse segmento e se tornou uma das maiores gestoras da indústria. No entanto, longe dos holofotes do varejo, há uma vertical ganhando cada vez mais protagonismo dentro da companhia: a área de Investment Solutions.
Em meio à taxa Selic elevada, que reduz a demanda por ativos de risco, a gestora tem apostado em uma fonte de receita ainda pouco explorada, que é a estruturação de produtos sob medida para terceiros.
Recentemente, a casa atingiu R$ 1,3 bilhão sob gestão após a captação de R$ 270 milhões com investidores institucionais, consolidando o segmento de Solutions como uma das maiores plataformas do país em estratégias personalizadas.
“Essa vertical reúne o que há de mais avançado na gestão de investimentos: visão integrada, disciplina técnica e alinhamento à realidade de cada cliente”, afirmou Evandro Buccini, diretor de crédito da Rio Bravo, ao Money Times.
- LEIA TAMBÉM: O Money Times liberou, como cortesia, as principais recomendações de investimento feitas por corretoras e bancos — veja como acessar
Como funciona?
Segundo o executivo, o diferencial está na abordagem. Em vez de oferecer produtos de prateleira, a área de Solutions atua como um centro de inteligência, focado em entender e solucionar os desafios dos investidores institucionais.
O processo, de acordo com ele, começa com um diagnóstico da carteira e dos objetivos de longo prazo. A equipe analisa os componentes da alocação atual, identifica onde estão os riscos concentrados e quais são os obstáculos para alcançar a rentabilidade esperada dentro dos limites regulatórios.
A partir desse mapeamento, são projetadas e executadas estratégias sob medida, que podem incluir novos veículos de aplicação, reestruturação de exposição, proteção contra volatilidade e uma nova arquitetura de portfólio.
Segundo a gestora, a ideia não é apenas reduzir riscos, mas trazer clareza para decisões que antes se baseavam em modelos genéricos.
“Em um cenário de juros elevados, desafios fiscais e maior complexidade regulatória, os grandes investidores institucionais buscam cada vez mais inteligência e customização”, ressaltou Buccini.