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Exclusivo: Logística brasileira se destaca em inovação e atrai investimento em ações

09 out 2022, 15:00 - atualizado em 07 out 2022, 11:24
Inovação e diversidade
Mercados emergentes têm aprimorado a inovação e empresas brasileiras são destaque na área de logística, revela estudo da Janus Henderson (Imagem: Kvalifik/Unsplash)

As empresas de mercados emergentes têm aprimorado a inovação, tornando-as mais competitivas É o que revela estudo feito pela Janus Henderson, obtido com exclusividade pelo Money Times. Nessa corrida tecnológica, a China sai na frente, mas o Brasil também se destaca na área de logística.

Para os analistas Matthew Culley e Daniel Graña, os mercados emergentes continuam sendo um dos temas mais atraentes para investimento em ações. Segundo eles, além das empresas exportadoras de commodities, a inovação surge como um novo tema relevante na região.

Nesse quesito, a China lidera a proliferação da tecnologia de consumo e o uso da internet. “A última década testemunhou empresas inovadoras, como Alibaba e Tencent, que cresceram e se tornaram algumas das maiores empresas do mundo”, afirma Culley e Graña, da Janus Henderson.

Além disso, os analistas destacam o investimento do governo chinês em educação nas áreas de ciência e tecnologia, engenharia e matemática. Esses aportes financeiros tendem a capacitar profissionais, fomentando a transformação do dia a dia das pessoas, das empresas e da formação de negócios.

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E no Brasil?

Já na América Latina, a logística brasileira tem sido penalizada pelo caráter das cadeias de suprimentos. “Além de serem alongadas e caras, são dominadas pelo serviço postal estatal e intermediários fragmentados”, observam os analistas.

Porém, eles lembram que, atualmente, há o surgimento de várias empresas de logística, habilitadas digitalmente e que fornecem serviços dentro da cidade sob demanda. Além disso, as plataformas digitais de correspondência de frete também estão em ascensão.

Essas empresas combinam transportadores para aumentar a eficiência e a velocidade do transportador, ao mesmo tempo em que contornam a carência de conglomerados tradicionais da cadeia de suprimentos, como os observados nos Estados Unidos e em outros mercados desenvolvidos.

“O mais empolgante seja a oportunidade para muitas dessas empresas expandirem além das inovações locais para globais, tornando-se fornecedores de soluções locais para globais”, avaliam Culley e Graña

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