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Exclusivo: E a Pilgrim’s Pride, Joesley?

10 ago 2017, 12:32 - atualizado em 05 nov 2017, 13:58

Joesley

Não foi só no Brasil que a JBS atuou como um especulador com informações privilegiadas pré-delação. As ações da Pilgrim’s Pride (PPC), empresa da JBS nos EUA, experimentaram uma expressiva valorização e volume de negócios na mesma semana em que os controladores Joesley e Wesley Batista vendiam os papéis da companhia no Brasil, apurou o Money Times.

Na quarta-feira (9), os empresários declararam que não obtiveram vantagens com a compra de dólares e a venda de ações às vésperas da delação premiada de Joesley. Segundo o advogado da empresa, foi mantido o padrão histórico nas operações do período. De acordo com o MPF, os controladores podem ter evitado a perda de R$138 milhões com a venda de ações no Brasil.

A primeira venda de ações da JBS na B3, se deu no dia 20 de abril, com um volume de R$ 15 milhões. No dia seguinte, feriado de Tiradentes no Brasil, os papéis da PPC dispararam 8% sem um motivo aparente em Nova York. Na mesma sessão, o Dow Jones recuou 0,15%.

Pilgrim

A quantidade de negócios também chama a atenção. Enquanto, no ano, em nenhuma sessão a negociação foi superior a três milhões de papéis – apenas em 3 de janeiro -, o dia 21 teve impressionantes 9,468,612 ações negociadas – o maior volume do ano e o mais alto desde 2015.

O número corresponde a 6,7 vezes a média de um ano. Veja:

Pilgrim

 

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