Carteira Recomendada

Exclusivo: Descubra a ação mais indicada por 23 analistas entre 90 empresas diferentes

03 set 2019, 20:07 - atualizado em 03 set 2019, 21:19
A estatal de petróleo foi lembrada por 15 dos 23 analistas consultados em setembro (Imagem: Dado Galdieri/Bloomberg)

Patinho feito dos analistas durante os governos petistas, a Petrobras (PETR3PETR4) voltou a despertar otimismo no mercado após a mudança na Presidência da República. Um dos sinais do prestígio em alta da estatal é o grande número de recomendações de suas ações para as carteiras de setembro. Segundo levantamento do Money Times com os relatórios de 23 instituições, entre bancos, corretoras e analistas independentes, a Petrobras ficou isolada na liderança, com 15 indicações.

Entre os que destacaram a estatal neste mês, está Felipe Paletta, especialista da Inversa Publicações. Para ele, mais do que uma oportunidade para aproveitar a onda de privatizações deste governo, a Petrobras é uma boa opção para os investidores, devido às mudanças que a nova diretoria vem promovendo, como a venda de ativos não estratégicos e a intenção de concentrar suas atividades na extração de petróleo do pré-sal, seu negócio mais lucrativo.

“Os reflexos dessas mudanças já são perceptíveis nos resultados da companhia”, afirma Paletta. “Veja a redução de 11% do custo por barril em relação aos 12 meses anteriores, divulgada no último trimestre, e a consecutiva retração de seu nível de alavancagem”, acrescenta.

O setor financeiro também está no foco dos analistas, que colocaram o Bradesco (BBDC4) isolado em segundo lugar nas preferências para este mês, com 12 recomendações. A Necton é uma das instituições que indicam o papel, sustentada tanto pela análise de múltiplos, quanto pelas perspectivas de desempenho do banco. A Necton observa, por exemplo, que as ações do Bradesco estão mais baratas que a de seus pares, quando analisadas pelos múltiplos preço/lucro (P/E) e preço/valor contábil (P/BV) do Bradesco.

Além disso, a Necton ressalta que o banco possui “uma atuação basicamente doméstica e uma base de clientes mais focados em pequenas e médias empresas.” Com isso, o Bradesco apresenta “um beta mais alavancado” à economia doméstico, isto é, pode crescer bem mais que a média do país.

Veja, a seguir, as ações preferidas pelos analistas para a carteira de setembro. No total, 90 empresas foram citadas em relatórios de 23 bancos, corretoras e casas independentes, somando 232 recomendações.

Participaram deste levantamento as seguintes instituições: Coinvalores, Genial, Elite, Necton, Ativa, Terra, Planner, Socopa, Bradesco, Santander, Safra, Mirae, BTG Pactual, Guide, XP Investimentos, BB Investimentos, Benndorf, Nova Futura, Itaú, Toro, Eleven, Inversa Publicações e Banrisul.

Empresas Indicações
Petrobras 15
Bradesco 12
Itaú Unibanco 9
IRB 8
Lojas Renner 8
Vale 7
JBS 6
Localiza 6
Rumo 6
Suzano 6
B3 5
BRF 5
CVC 5
Pão de Açúcar 5
Usiminas 5
Banco do Brasil 4
Equatorial 4
Gerdau 4
Magazine Luiza 4
BR Malls 3
Cemig 3
Copel 3
CPFL 3
Cyrela 3
Engie 3
Gerdau Metalúrgica 3
Iguatemi 3
Itaúsa 3
Kroton 3
Natura 3
Via Varejo 3
Azul 2
Banrisul 2
Bradespar 2
Braskem 2
CSN 2
Direcional Engenharia 2
Energias do Brasil 2
Even 2
Fleury 2
JSL 2
Oi 2
Telefônica Vivo 2
Ultrapar 2
ABC Brasil 1
Aliansce 1
Alupar 1
Ambev 1
B2W 1
BB Seguridade 1
BR Distribuidora 1
Camil 1
CCR 1
Copasa 1
Cosan 1
Ecorodovias 1
Embraer 1
Energisa 1
Grendene 1
Guararapes 1
Hapvida 1
Hermes Pardini 1
Hypera 1
Iochpe 1
Klabin 1
Linx 1
Locamerica 1
Lojas Americanas 1
Marcopolo 1
Movida 1
MRV 1
Multiplan 1
neoenergia 1
Odontoprev 1
Porto Seguro 1
QGEP 1
Randon 1
Sabesp 1
Sanepar 1
Santander 1
Sul America 1
Taesa 1
Tenda 1
Tim 1
Totvs 1
Transmissão Paulista 1
Trisul 1
Valid 1
Vulcabrás 1
Yduq 1

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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