Ex-secretário do Tesouro abre negócio de gestão de fortunas
O ano sabático de Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro e ex-economista-chefe do Banco Safra e da ASA Investments, durou pouco.
Nos últimos meses, além de cuidar de sua vinícola, ele vem se dedicando a montar a Oriz.
Alusão a “horizonte”, o projeto vem sendo chamado nos corredores da Faria Lima, onde vai ficar sua sede, como um “hub de negócios” ou uma companhia de gestão de fortunas, que cuida não só do dinheiro dos milionários, mas de seus bens menos líquidos, como imóveis e empresas.
A empreitada, que ganhou forma em março e abril, atraiu logo de cara a XP, que virou sócia minoritária.
Também conquistou nomes de peso do mercado financeiro, incluindo o Safra e a ASA Investments.
Contratações de funcionários estão em curso, enquanto o andar alugado na Faria Lima é reformado.
Uma das estratégias da Oriz, segundo fontes, é cuidar de emissões no mercado de capitais, de renda fixa e outros produtos.
Aí as novas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para as ofertas públicas, que entram em vigor em janeiro, vão ajudar, pois não será mais necessária a figura de um banco de investimento para coordenar as ofertas.
Nesse sentido, a Oriz pode fornecer um serviço completo ao cliente, de gestão do patrimônio a capitalização de sua empresa, como faz um banco, mas de forma mais personalizada, por conta de sua estrutura menor e mais flexível.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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