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Ex-presidente da Bithumb poderá cumprir oito anos de prisão por fraude milionária

26 out 2022, 10:01 - atualizado em 26 out 2022, 10:03
Bithumb
Bithumb não listou o token BXA mesmo após ter vendido milhões a investidores. (Imagem: Unsplash/Bermix Studio)

Ex-presidente da corretora cripto sul-coreana Bithumb, Lee Jung-hoon poderá enfrentar uma sentença máxima de oito anos de prisão, se julgado culpado pelas acusações relacionadas a uma fraude de 100 bilhões de won – cerca de US$ 70 milhões.

Segundo Decrypt, o julgamento aconteceu ontem (25) no tribunal distrital de Seul, e o veredito será informado no dia 20 de dezembro, conforme apontado pelo jornal local Yonhap.

O caso de fraude tem conexão com a venda de tokens BXA, de Bithumb, que fazia parte de uma tentativa do grupo BK Group de adquirir a corretora cripto em 2018.

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Venda de tokens da Bithumb

No acordo inicial, Lee fez uma pré-venda de tokens BXA, avaliados em US$ 25 milhões, para BK Group como parte do processo de aquisição. Esses tokens também foram vendidos a investidores por US$ 45 milhões.

No entanto, Bithumb não listou o token BXA, o que supostamente levou a perdas significativas por parte de investidores. Esses investidores processaram Lee e Kim Byung Gun, presidente do BK Group, por fraude.

A agência de investigações da Coreia do Sul determinou anteriormente que Kim não tinha um caso para responder. Investigadores concluíram que Kim era uma vítima tanto quanto outros investidores na venda do token de Bithumb.

A promotoria descreveu o acordo entre Lee e Kim como uma ação, em que Lee começou a defraudar o parceiro, e enfatizou que o ex-presidente da Bithumb não tinha intenções de listar o token.

Agora, promotores estão pedindo que o ex-presidente da corretora cripto seja condenado por fraude, segundo a Lei da Coreia do Sul sobre Punições Graves de Crimes Econômicos Específicos.

“O tamanho do dano é muito grande, e o dano é especialmente significativo para investidores comuns”, disse o promotor do caso nessa terça-feira.

No entanto, a defesa do ex-presidente da Bithumb argumenta que a venda do token estava em concordância com um “típico contrato de venda de ações”. A defesa argumentou que Kim estava tentando evitar responsabilidade criminal por seu papel no desastre na venda do token BXA.

*Com informações de Decrypt

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