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Ex-funcionária do Facebook critica promessas de segurança da empresa para o metaverso

13 abr 2022, 10:40 - atualizado em 13 abr 2022, 10:40
Facebook
Frances Haugen é ex-funcionária do Facebook (Imagem: Reuters/Pedro Nunes)

A denunciante e ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, afirmou que os planos de sua antiga empregadora para o metaverso podem levar a uma “repetição de todos os danos” causados pela empresa quanto à segurança e privacidade de usuários.

Em entrevista ao Politico, Haugen disse que Meta (FB; FBOK34), antigo Facebook, “fez promessas grandiosas sobre como haverá segurança no metaverso”.

“Porém, se eles não se comprometerem com transparência, acesso e outras medidas de responsabilidade, posso imaginar que haverá uma repetição de todos os danos que vemos no Facebook”, acrescentou.

Segundo o Decrypt, a ex-funcionária da companhia ficou conhecida por divulgar documentos internos do Facebook à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC, a CVM americana) e ao Wall Street Journal que mostravam a fraca resposta da empresa no combate à desinformação sobre política e vacinas contra a Covid-19.

Com a entrada do Meta para os mundos virtuais, Haugen disse estar “muito preocupada sobre quantos sensores estão envolvidos” em hardwares de metaverso, como os equipamentos de realidade virtual da empresa.

“Quando um metaverso é criado, é preciso colocar mais microfones do Facebook e mais tipos de sensores em nossas casas. Você não tem escolha agora se você quer ou não o Facebook te espionando em sua casa. Só podemos confiar que a companhia fará o que é certo”, disse Haugen na entrevista.

Meta seria uma ameaça ao metaverso?

Segundo o Decrypt, Haugen não é a única preocupada com a abordagem de Meta para o metaverso.
O presidente executivo da Animoca Brands, Yat Siu, disse que a companhia comandada por Mark Zuckerberg representava uma “ameaça” ao metaverso aberto.

Siu também disse que Meta “quer desenvolver um metaverso de código fechado, em que eles terão o controle dos dados e os efeitos de rede que os dados derivam”.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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