Europa: mercados fecham em queda por dados econômicos fracos e restrições a viagens
Os mercados acionários europeus encerraram em queda nesta sexta-feira, uma vez que a atividade empresarial na Zona do Euro encolheu em janeiro com rígidos lockdowns para controlar a pandemia do coronavírus fechando muitas empresas.
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,6%, mas registrou um pequeno avanço de 0,2% na semana, que foi dominada pela esperança de um estímulo forte nos Estados Unidos sob o governo do novo presidente do país, Joe Biden.
As ações do segmento de viagens e lazer caíram 2,5%, liderando as perdas entre os setores em meio a preocupações com novas restrições de viagens na Europa, enquanto outros setores economicamente sensíveis, como bancos, petróleo e gás e mineração recuaram mais de 1%.
O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto preliminar para a Zona do Euro caiu mais ainda abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração, chegando a 47,5 em janeiro de 49,1 em dezembro.
O setor de serviços, predominante no bloco, foi duramente atingido, com a área de hotelaria e entretenimento forçada a permanecer fechada, mas a manufatura continuou forte, já que as fábricas permaneceram abertas.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,30%, a 6.695 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,24%, a 13.873 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,56%, a 5.559 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,52%, a 22.088 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,06%, a 8.036 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,30%, a 5.040 pontos.