Europa: mercados fecham em queda com ThyssenKrupp liderando perdas
O mercado acionário europeu terminou em baixa nesta segunda-feira, com os investidores acompanhando novas tensões sino-americanas após feriado, uma vez que Washington ameaçou renovar tarifas contra a China devido ao coronavírus.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 2,56%, a 1.284 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 2,65%, a 328 pontos, depois de ter subido 6% em abril com a esperança de reabertura das principais economias após isolamentos relacionados ao vírus. As ações da zona do euro recuaram 3,8%.
Setores sensíveis ao crescimento econômico, incluindo de petróleo e gás, montadoras e o bancário, foram particularmente afetados pela possibilidade de um novo atrito comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse no domingo que “há uma quantidade significativa de evidências” de que o vírus surgiu de um laboratório chinês, aumentando as preocupações sobre ameaças de novas tarifas norte-americanas contra a China em retaliação ao surto.
“O sentimento continua a ser prejudicado pela geopolítica, à medida que o jogo da culpa se intensifica”, escreveu Mark Taylor, operador de vendas da Mirabaud Securities, em nota.
A ThyssenKrupp, da Alemanha, caiu 14% depois que seu conselho de administração informou a funcionários em uma carta que a pandemia pode causar um novo aperto financeiro.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,16%, a 5.753 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,64%, a 10.466 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 4,24%, a 4.378 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 3,70%, a 17.035 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 3,60%, a 6.673 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 2,28%, a 4.186 pontos.