Mercado acionário europeu avança com expectativa de recuperação econômica; ações italianas se destacam
As ações europeias ampliaram o rali pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira, com os investidores à espera de uma recuperação econômica global mais rápida, enquanto as metas decepcionantes da Unilever pesaram sobre o índice de Londres.
O índice STOXX 600 valorizou-se 0,6%, enquanto o FTSE 100, de Londres, ficou estável, apresentando desempenho inferior ao de seus pares locais pelo segundo dia consecutivo, já que a gigante de consumo Unilever desvalorizou-se 6,2% após sua meta de crescimento de vendas desanimar os investidores.
Um recuo das petrolíferas BP e Royal Dutch Shell também pesou, com a Shell registrando seu menor lucro anual em pelo menos duas décadas.
Enquanto isso, os bancos e a libra esterlina tiveram alta, à medida que os mercados financeiros empurraram as apostas em taxas de juros negativas no Reino Unido para fevereiro de 2022, após o Banco da Inglaterra afirmar que as instituições financeiras britânicas precisam de pelo menos seis meses para se prepararem para juros negativos.
“Parece improvável que o Banco da Inglaterra corte os juros tão cedo, com um período de ajuste de seis meses, o que significa que a economia do Reino Unido estará bem em sua recuperação quando elas forem consideradas”, disse Joshua Mahony, analista sênior de mercado do IG.
As ações italianas valorizaram-se 1,7%, fechando em uma máxima de um mês, ampliando o rali depois que o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi aceitou a tarefa de formar um novo governo na quarta-feira.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,06%, a 6.503,72 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,91%, a 14.060,29 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,82%, a 5.608,54 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,65%, a 22.900,55 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,37%, a 8.122,60 pontos.
Em Lisboa o índice PSI20 desvalorizou-se 0,59%, a 4.791,00 pontos.