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Europa: ações tocam quarta máxima recorde consecutiva com força de balanços

05 ago 2021, 13:52 - atualizado em 05 ago 2021, 13:52

 

As ações europeias acumulam alta de 1,8% até agora nesta semana (Imagem: Bolsa de Frankfurt 10/06/2021 REUTERS)

As ações europeias fecharam em máximas recordes nesta quinta-feira, com os fortes balanços de Novo Nordisk e Siemens ajudando a compensar a fraqueza das mineradoras e perdas em grandes varejistas alemãs, uma vez que interrupções relacionadas à Covid-19 afetaram seus resultados.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,32%, a 1.811 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,37%, a 470 pontos, atingindo uma máxima recorde pela quarta vez consecutiva esta semana.

A empresa dinamarquesa Novo Nordisk saltou 5,2% depois de elevar sua perspectiva para o resultado do ano cheio e apresentar lucros trimestrais acima da previsão, enquanto a empresa industrial alemã Siemens subiu 2,6% após elevar sua previsão de lucro.

Os papéis de mineradoras tiveram o pior desempenho no dia, em queda de 2,6%, refletindo a baixa nos preços do minério de ferro e outros metais básicos em meio ao temor sobre a desaceleração da demanda chinesa.

O setor de varejo do STOXX 600 caiu 0,5%, com Adidas em queda de 6,0% depois que suas vendas na China foram afetadas por um boicote a marcas ocidentais, enquanto o aumento de casos de Covid levou ao fechamento de fábricas no Vietnã, um grande fornecedor.

As ações europeias acumulam alta de 1,8% até agora nesta semana, com uma série de balanços fortes ajudando a dissipar preocupações sobre o aumento dos casos da variante Delta do coronavírus, altamente contagiosa.

Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,05%, a 7.120,43 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,33%, a 15.744,67 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,52%, a 6.781,19 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,69%, a 25.665,55 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,50%, a 8.836,50 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,39%, a 5.132,02 pontos.

reuters@moneytimes.com.br