Alemanha

Europa: Ações fecham em queda com decisão do BoE; Volkswagen sobe 4%

02 maio 2019, 14:40 - atualizado em 02 maio 2019, 16:54
A Euro Stoxx 600 Index terminou a sessão em queda de o,6% (Imagem: Pixabay)

As ações europeias fecharam em queda nesta quinta-feira (02) em consequência de fatores como o comentário na véspera do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a decisão da política monetária do Banco da Inglaterra e os ganhos corporativos ruins.

Powell declarou em uma coletiva de imprensa, após a manutenção do juro pelo Fed, que as recentes pressões inflacionárias (baixos números) podem ser apenas “transitórias”, alimentando especulações de que o Fed estaria ao menos considerando um corte de juros por conta da inflação muito baixa.

Além disso, o mercado que a manufatura na Zona do Euro manteve sua trajetória de contração em abril. O indicador PMI relatou 47,9 pontos no período, após apresentar 47,5 pontos em março. É a terceira contração consecutiva da indústria.

O índice Euro Stoxx 600 Index terminou a sessão em baixa de o,6%.

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Na Inglaterra, o FTSE terminou com desvalorização de 0,46%. Os investidores analisaram a decisão de manutenção do juro pelo Banco da Inglaterra (BoE) em 0,75% ao ano.

A despeito da inércia, a autoridade monetária elevou a projeção de crescimento da quinta maior economia do mundo para 1,5% em 2019, 30 pontos-base acima da expectativa de fevereiro – menor projeção em uma década.

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Resultados

Pensando em ações individuais, a Volkswagen divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2019, que ficaram dentro das expectativas dos investidores para a empresa. As ações fecharam com aproximadamente 4% de alta.

O BNP Paribas também divulgou seu resultado operacional, com lucro líquido de 1,92 bilhão (US$ 2,15 bilhões) no primeiro trimestre de 2019, alta de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. As ações terminaram com valorização de 1,2%.

O resultado veio acima do consenso do mercado, com lucro de 1,71 bilhão, de acordo com a Reuters. A receita da mesa proprietária de renda fixa, commodities e câmbio foi 32% superior à vista no primeiro trimestre de 2018.