Europa: ações europeias caem com preocupação de que 2ª onda de coronavírus desacelere a recuperação
As ações europeias recuaram das máximas de oito meses nesta quinta-feira, com o aumento das infecções em decorrência do coronavírus levantando dúvidas sobre uma recuperação econômica mais rápida e ofuscando vários balanços trimestrais positivos.
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,8%, invertendo a trajetória depois de ter ganho, até o momento, 12,5% no mês.
O índice de bancos liderou as quedas entre segmentos após sua melhor sequência de três dias de ganhos desde a crise financeira global de 2009, enquanto as ações de viagens caíram 0,6% após terem subido no início da semana na esperança de uma vacina eficaz contra a Covid-19.
As ações financeiras foram o maior obstáculo ao STOXX 600.
“Os mercados estão reavaliando os dados… (a disponibilidade em massa de uma vacina) pode levar meses, enquanto o ressurgimento da segunda/terceira onda na Europa e nos Estados Unidos está afetando o número de hospitalizações e invocando a reimposição de lockdowns”, disseram analistas do Mizuho Bank.
Na quarta-feira, a França ultrapassou a Rússia como o país mais afetado da Europa, enquanto a Itália ultrapassou a marca de 1 milhão de infecções e tornou-se, em termos globais, um dos 10 países mais afetados.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 0,68%, a 6.338 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,24%, a 13.052 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,52%, a 5.362 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,83%, a 20.817 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,87%, a 7.726 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,59%, a 4.370 pontos.