Europa: ações defensivas ajudam índices a fechar estáveis
A demanda por ações defensivas ajudou as ações europeias a se recuperarem de perdas iniciais nesta segunda-feira, com os investidores enfrentando questões que vão desde os violentos protestos de Hong Kong a eleições inconclusivas na Espanha e dados fracos da China.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,04%, a 1.588 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,02%, a 405 pontos, depois de chegar a cair quase 0,5% mais cedo no pregão.
O índice foi ajudado por uma recuperação nas ações bancárias e pelos ganhos nos setores considerados apostas mais seguras em períodos de incerteza econômica, como alimentos e bebidas e imóveis.
O índice britânico FTSE liderou as perdas entre os principais índices regionais com uma queda de 0,4%, enquanto as ações de Frankfurt perdeu 0,2%
Os bancos mais expostos ao Brexit como Royal Bank of Scotland e Barclays saltaram cerca de 4%, contendo as perdas em alguns bancos expostos à Ásia como HSBC e Standard Chartered, em queda de cerca de 2%, após protestos em Hong Kong terem se tornado violentos.
O principal índice da Espanha fechou estável após a eleição parlamentar do fim de semana apontar para um impasse legislativo.
Em Londres o índice Financial Times recuou 0,42%, a 7.328 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,23%, a 13.198 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,07%, a 5.893 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,19%, a 23.489 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,06%, a 9.388 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,20%, a 5.294 pontos.