Europa: ações caem sob pressão de setores de tecnologia e saúde em meio a aumento de casos da Ômicron
As ações europeias recuaram nesta quarta-feira, uma vez que as infecções recordes de coronavírus deixaram investidores cautelosos e quedas em papéis de tecnologia, saúde e viagens lideraram as vendas nas negociações de baixo volume do fim de ano.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,11%, a 487,98 pontos, com as ações de saúde Novo Nordisk, Novartis e Roche entre as principais perdas, enquanto o sub-índice de tecnologia foi o que mais cedeu , 1,1%.
As infecções globais por Covid-19 atingiram um recorde nos últimos sete dias, mostraram dados da Reuters nesta quarta-feira, conforme a nova variante Ômicron saiu de controle, o que manteve trabalhadores em casa e sobrecarregou centros de testagem.
“Com a atividade do mercado reduzida para a temporada de fim de ano, investidores continuam a precificar provisoriamente uma recuperação global atingindo um pequeno solavanco, e não um buraco”, disse Jeffrey Halley, analista de mercado sênior da OANDA.
No entanto, analistas têm opiniões divergentes em relação a 2022 conforme persistem os temores de inflação, os riscos do coronavírus e uma crise energética.
Muitos acreditam que a inflação elevada pressionará bancos centrais a abandonar a política de acomodação mais cedo do que o esperado.
Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,66%, a 7.420,69 pontos, com os preços mais altos do petróleo e as poucas perspectivas de bloqueios no país até o final do ano.
Em Fankfurt, o índice DAX caiu 0,70%, a 15.852,25 pontos.
Em Paris o índice CAC-40 perdeu 0,27%, a 7.161,52 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,37%, a 27.344,25 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,17%, a 8.673,70 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 valorizou-se 0,25%, a 5.574,50 pontos.