Euro é a moeda mais negociada pelo brasileiro em setembro; Iene tem a maior alta no mês

(Imagem: Pixabay)

O euro tomou o primeiro lugar do dólar no ranking das moedas mais transacionadas no mês no Brasil, segundo o levantamento realizado pela Travelex Confidence. Os dados mostram que, em setembro, o volume de operações da divisa europeia aumentou em 20%, no comparativo mensal.

Durante junho, período de férias e mês o qual aconteceu as Olimpíadas de Paris, a moeda europeia já havia alcançado o primeiro lugar, mas logo o perdeu. Agora, com turistas brasileiros querendo fugir da sazonalidade em pleno fim do verão europeu, o euro voltou ao topo.

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“O aumento na procura pelo euro em setembro pode estar relacionado com o fato de que muitas pessoas deixaram para viajar apenas no fim do verão europeu, a fim de evitar o período dos jogos olímpicos”, disse Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence.

Além dos acontecimentos esportivos e, consequentemente uma maior procura pelos países da União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou o afrouxamento monetário no bloco este ano. Em junho, foi anunciado — após cinco anos — o primeiro corte na taxa de juros na zona do euro, que passou de 4% para 3,75% ao ano.

Nesta quinta-feira (17) foi a vez do terceiro corte no ano. O ajuste foi de 0,25 ponto percentual, que reduziu a taxa para 3,25%. Os mercados já precificam outras três reduções até março, uma vez que a inflação está praticamnete controlada.

“É possível identificarmos alguma pressão no euro no curto prazo vindo do diferencial de juros entre Europa e USA, se o ritmo de corte na Europa se mantiver nesse patamar e o Fed reduzir a magnitude do corte e passar a espaçar o movimento”, disse Mônica Araújo, estrategista de alocação da InvestSmart XP.

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Enquanto isso, uma outra moeda segue se destacando nos comparativos, o iene. Durante o período analisado, a moeda do Japão assumiu a 5ª colocação com um aumento de 29% no volume operado.

O impacto principal tem a ver com a isenção recíproca de vistos entre o governo brasileiro e o japonês pelo período de 90 dias, que teve início em setembro de 2023. Este aumento nas transações pode perdurar ainda por, pelo menos, três anos, já que este será o período em que o acordo estará em vigor.

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