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EUA: Wall Street abre perto da estabilidade com redução de otimismo sobre acordo EUA-China

14 out 2019, 12:15 - atualizado em 14 out 2019, 12:16
EUA China
Índices acionários de Wall Street oscilam sem viés com esfriamento das negociações entre as duas maiores potências do planetas (Imagem: Reuters/Damir Sagolj)

Os principais índices acionários de Wall Street quebravam uma série de três dias consecutivos de ganhos nesta segunda-feira, ao mesmo tempo em que os contratos do petróleo despencavam 2%, com dúvidas crescentes sobre a rapidez com que um acordo comercial parcial entre Estados Unidos e China anunciado na sexta-feira pode ser selado.

Às 11:44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,11%, a 26.847 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,141738%, a 2.966 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,17%, a 8.043 pontos.

As principais empresas de energia, como a Exxon Mobil e a Chevron, lideravam as perdas no S&P 500, com os preços do petróleo devolvendo os ganhos da semana passada em meio à cautela em relação a um acordo comercial.

Os índices S&P 500 e Dow Jones terminaram a sexta-feira com seu primeiro ganho semanal em um mês depois que os EUA sinalizaram que os dois lados deram um grande passo para aliviar as medidas retaliatórias que atingiram o crescimento global este ano.

Trump, no entanto, reconheceu que o acordo ainda pode entrar em colapso, e uma série de relatos da mídia e comentários do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, deixou os investidores se sentindo menos otimistas sobre o que realmente foi alcançado.

Mnuchin disse em uma entrevista à CNBC que tem “todas as expectativas” de que, se um acordo comercial entre EUA e China não entrar em vigor até 15 de dezembro, tarifas adicionais serão impostas, embora ele tenha afirmado que espera que um acordo seja definido até lá.