Estados Unidos (EUA)

EUA: Vendas no varejo sobem 1% em junho; preço das importações luta contra inflação

15 jul 2022, 10:37 - atualizado em 15 jul 2022, 10:37
Consumo EUA
(Imagem: REUTERS/Eduardo Munoz)

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram em junho, em meio ao medo de recessão. Segundo dados divulgados há pouco pelo Departamento de Comércio, as vendas do setor varejista aumentaram 1% em junho em relação a maio, totalizando US$ 680,6 bilhões.

O desempenho das vendas veio acima do projetado pelo mercado, de alta de 0,9%.

Ainda de acordo com os dados, na relação com junho do ano passado, a alta do varejo foi de 8,4% (±0,7%).

A alteração de abril a maio de 2022 foi revista de 0,3% para baixo (±0,5%) para 0,1% (±0,3%). No total, as vendas de abril até junho deste ano aumentaram 8,1% (±0,5%) em relação ao mesmo período de um ano atrás.

Maiores aumentos no varejo

As vendas no varejo aumentaram 1,0% (±0,4 por cento) e 7,7% (±0,7%) acima do ano passado. Os postos de gasolina subiram 49,1% (±1,6%) desde junho de 2021, enquanto que os serviços alimentares e os locais para beber subiram 13,4% (±3,9%) em relação ao ano passado.

Esse números são divulgados após os preços ao consumidor subirem 9,1% em junho na base anual, o maior aumento desde novembro de 1981. Esse aumento deve-se ao custo da gasolina que atingiu níveis recordes. Os preços ao produtor também aceleraram no mês passado.

As estimativas antecipadas são baseadas numa subamostra dos serviços completos de varejo e alimentação do Censo norte-americano.

É utilizado um método de amostragem aleatória estratificada para selecionar aproximadamente 5.500 amostras de varejo e alimentos de empresas de serviços cujas vendas são então ponderadas e aferidas para representar o universo completo de mais de três milhões de empresas de venda a retalho e de serviços alimentares.

Importações e exportações

Os preços de importação dos EUA aumentaram menos do que o esperado em junho. Acredita-se que o dólar forte ajudou a conter os ganhos nos custos de bens excluindo produtos de petróleo, criando esperança frente a inflação em alta.

Vale lembrar que o banco central norte-americano aumentou sua taxa de juros em 1,5 ponto desde março, mas espera-se ainda que o Federal Reserve adote outro aumento de 0,75 ponto percentual nessa taxa no final deste mês.

As exportações de maio foram de 255,9 bilhões de dólares, mais 3 bilhões de dólares do que as exportações de abril. Já as importações foram de US$ 341,4 bilhões, superando em US$ 1,9 bilhões as do mês anterior.

A diminuição do défice de bens e serviços em maio refletiu uma diminuição do défice de bens de 2,9 bilhões de dólares para US$ 105,0 bilhões e uma queda do excedente de serviços de US$ 1,7 bilhões para US$ 19,4 bilhões.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Departamento do Trabalho mostram que os preços de importação subiram 0,2% no mês passado depois de alta de 0,5% em maio. Nos 12 meses até junho, os preços de importados aumentaram 10,7%, depois de avanço de 11,6% em maio.

No acumulado do ano, o défice de bens e serviços aumentou US$ 126,5 bilhões, ou 38,4%, em relação ao mesmo período em 2021.

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Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
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