Internacional

EUA: S&P fecha em queda com pressão da Apple, apesar de alívio comercial EUA-China

13 set 2019, 17:26 - atualizado em 13 set 2019, 18:34
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,14%, a 27.219,52 pontos (Imagem: REUTERS/Eduardo Munoz)

O S&P 500 encerrou a sessão desta sexta-feira em leve queda, mas menos de 1% abaixo de sua máxima histórica, com a baixa nas ações da Apple ofuscando o alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,14%, a 27.219,52 pontos. O S&P 500 recuou 0,07%, para 3.007,39 pontos, enquanto o Nasdaq Composto caiu 0,22%, a 8.176,71 pontos.

Vulneráveis às questões tarifárias, as indústrias ajudaram o Dow, muito influenciado por “blue chips”, a se manter em território positivo pela oitava sessão consecutiva, sua maior série de altas desde maio de 2018.

Todos os três principais índices acionários dos EUA registraram a terceira semana seguida de ganhos, encerrando uma semana que teve sinais de possível trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, que vem afetando os mercados há meses.

A Apple teve a maior influência negativa nas médias dos principais índices, recuando 1,9% após o Goldman Sachs reduzir o preço-alvo para as ações da fabricante do iPhone.

Pequim anunciou que irá isentar alguns produtos agrícolas dos EUA de tarifas adicionais, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, sugerir que pode estar aberto a um acordo provisório, nos mais recentes gestos conciliatórios de ambos os lados da guerra comercial antes das negociações que ocorrerão em Washington no mês que vem.

“A Apple está segurando as médias”, disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities. “Outro fator é que temos um enorme rali nos rendimentos (de Treasuries), o de 10 anos está em alta substancial. Esses dois fatores estão segurando o mercado e diminuindo o entusiasmo de que algum acordo comercial aparente esteja a caminho.”

Os crescentes rendimentos dos Treasuries, no entanto, impulsionaram as ações financeiras, sensíveis à taxa de juros, que avançaram 0,8%

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