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EUA: S&P 500 volta a bater recorde de fechamento após Fed cortar juros

30 out 2019, 17:47 - atualizado em 30 out 2019, 17:47
Wall Street mercados
O Dow Jones teve alta de 0,43%, a 27.188,25 pontos (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os índices acionários dos Estados Unidos avançaram nesta quarta-feira, com o S&P 500 fechando em máxima recorde pela segunda vez em três sessões, após o Federal Reserve realizar um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros norte-americana.

O Dow Jones teve alta de 0,43%, a 27.186,96 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,33%, para 3.046,81 pontos, e o Nasdaq Composto também ganhou 0,33%, a 8.303,98 pontos.

O Fed reduziu a taxa de juros dos EUA para uma faixa entre 1,5% e 1,75%, mas abandonou o discurso prévio de “agir conforme o apropriado” para sustentar a expansão econômica, o que pode sinalizar que o banco central norte-americano vai segurar cortes futuros na taxa.

Em entrevista coletiva após o anúncio, o chairman do Fed, Jerome Powell, disse que “acreditamos que a política monetária está em uma boa posição”, indicando que o banco central provavelmente manterá os juros nesse patamar caso não ocorra uma grande alteração no panorama econômico, o que ajudou as ações a avançarem nos momentos finais da sessão.

“A única preocupação do mercado era se eles dariam alguma declaração dizendo que ‘é isso, acabou'”, disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, em referência ao ciclo de cortes de juros. “Eles disseram que seguem abertos ao que os dados mostrarem. Flexibilidade é o que o mercado quer ver.”

As expectativas relacionadas ao corte de juros e o recente otimismo quanto às negociações comerciais entre EUA e China ajudaram a levar o S&P 500 a máximas recordes intradia por três sessões consecutivas.

O subsetor bancário, sensível à taxa de juros, recuperou perdas após o anúncio do Fed, mas ainda assim recuou 0,69%. Com alta de 0,86%, o índice de serviços públicos foi o de melhor performance, enquanto as ações de empresas de óleo e gás cederam 2,12%.

Os investidores também lidaram com a mais recente rodada de balanços corporativos. As ações da General Electric saltaram 11,5% após o conglomerado industrial superar estimativas de resultado trimestral e elevar suas previsões financeiras para o ano.

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