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EUA: S&P 500 e Dow Jones encerram em máximas recordes

15 mar 2021, 17:27 - atualizado em 15 mar 2021, 18:11
Mercados Wall Street
Em um sinal concreto de que o pior dos danos da pandemia de coronavírus pode ter passado para o setor de aviação (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os índices S&P 500 (SPX) e o Dow Jones (DJI) fecharam a sessão em máximas recordes nesta segunda-feira, com investidores observando a recuperação depois do baque econômico causado pelo coronavírus e no aguardo de sinais do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) nesta semana, em meio à cautela sobre o aumento dos custos de empréstimos.

O índice Dow Jones subiu 0,53%, a 32.953 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,649196%, a 3.969 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq (US100) avançou 1,05%, a 13.460 pontos.

Em um sinal concreto de que o pior dos danos da pandemia de coronavírus pode ter passado para o setor de aviação, as companhias Delta Air Lines, Southwest Airlines e JetBlue Airways informaram que as reservas de passagens para lazer estavam aumentando.

Os ganhos dos principais índices acionários aceleraram na reta final do pregão.

O índice S&P 1500 de companhias aéreas saltou mais de 4%, para uma máxima em um ano, enquanto ações de outras empresas relacionadas a viagens, incluindo Carnival Corp, Wynn Resorts e MGM Resorts, avançaram entre 2% e 5%.

Nove dos 11 principais índices setoriais do S&P subiram, liderados por serviços públicos e imobiliário, cada um com alta superior a 1%.

“Com as notícias positivas das vacinas e o estímulo, acreditamos que continuará a haver uma boa migração para fora de ações que se beneficiam do distanciamento social”, disse Greg Bassuk, CEO da AXS Investments. “Estamos otimistas com os setores de serviços financeiros e energia na saída da pandemia.”

Em 2021, o S&P 500 acumula ganho de quase 6%, enquanto o Dow Jones sobe 8%.

Na quarta-feira, os membros do Fed devem projetar que a economia dos EUA crescerá em 2021 à taxa mais rápida em décadas, reiterando sua postura “dovish” para o curto prazo.

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reuters@moneytimes.com.br
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