Internacional

5 países já estão em bear market: seria os EUA o próximo?

12 dez 2018, 11:25 - atualizado em 12 dez 2018, 11:32
(Pixabay)

Estaria os EUA a caminho de um bear market? A pergunta é levantada pelo Investopedia e se justifica pelo possível contágio do pessimismo existente ao redor do mundo para o mercado norte-americano.

As tensões no âmbito do comércio internacional refletem negativamente nos mercados, o que eleva a aversão ao risco e culmina em perdas significativas na renda varável. Neste panorama, cinco índices acionários relevantes já encontram-se em bear market: China (Shangai Composite e Hang Seng, de Hong Kong), Itália (FTSE MIB), Alemanha (DAX), Coreia do Sul (Kospi) e México (IPC).

Dependência externa, rali acabado

O que existe de comum em todos os mercados citados de bear market é a dependência externa dos lucros de suas companhias, sendo diretamente influenciadas negativamente pela guerra comercial entre Washington e Pequim. Como exemplo, membros do índice DAX possuem 80% de suas receitas advindas de fora da Alemanha.

Por sua vez, os constituintes do S&P 500 auferem somente 37% de seus lucros fora dos EUA, o que protege (em parte) um contágio maior, caso a guerra comercial se deteriore. No entanto, John Kolovos – estrategista-chefe da Macro Risk Advisors – é enfático ao dizer que o mercado acionário norte-americano “está se movendo na direção errada: o rali está acabado”.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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