EUA: milho para etanol mostra consumo da gasolina sentindo economia subindo mais devagar
O menor consumo projetado para o milho destinado ao etanol nos Estados Unidos, como reportou o USDA, tem poder de limitar altas do cereal (alinhadas à previsão de exportações menores), mas já consolida uma redução em curso da atividade econômica expressa em vendas menores de combustível.
Como lá não há etanol hidratado, apenas o anidro, misturado à gasolina, não há margem para distorção. Se vai haver menor uso de milho para etanol, é porque o carburante derivado do petróleo deverá registrar menores vendas em 2022.
O relatório do Departamento de Agricultura divulgado no começo da tarde desta segunda (12) cortou a demanda prevista para ser transformada em biocombustível em mais de 1,2 milhão de toneladas.
O prognóstico é a entrada de 135,26 milhões/t. Em agosto, o USDA deu que seriam 136,53 milhões/t para fabricação de etanol anidro.
Vale ressaltar também que o núcleo transportes da inflação, até julho, foi participante ativo nas altas, e, nesta terça (13), o mercado conhecerá o novo índice, sob expectativa de algum recuo, mas ainda não foi descartada uma alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed) de 0,75 pontos percentuais no próximo encontro.
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