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EUA investigam Meta por papel na venda de drogas ilícitas; dona do Facebook segue com nome no Brasil

16 mar 2024, 14:04 - atualizado em 16 mar 2024, 14:04
Matéria do Wall Street Journal diz que Meta é investigada por facilitar e lucrar com venda ilegal de drogas; Meta no Brasil pode (Imagem: REUTERS/Mike Blake)

Os promotores da Virgínia, nos Estados Unidos, investigam se as plataformas de mídia social da Meta, controladora do Facebook, facilitaram e lucraram com a venda ilegal de drogas, diz o Wall Street Journal (WSJ) em matéria publicada neste sábado (16), citando documentos e pessoas relacionadas ao assunto.

Os promotores enviaram intimações no ano passado e têm feito perguntas como parte de uma investigação criminal do grande júri, disse o relatório.

Também foram solicitados registros relacionados ao conteúdo de drogas ou à venda ilícita de drogas por meio das plataformas da Meta.

A Food and Drug Administration (FDA), órgão que faz o controle de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, também está ajudando na investigação, acrescenta o jornal. A agência reguladora federal observou que as investigações nem sempre resultam em acusações de irregularidades.

O WSJ citou declaração de um porta-voz da Meta em um comunicado: “A venda de drogas ilícitas é contra as nossas políticas e trabalhamos para encontrar e remover esse conteúdo dos nossos serviços”.

“A Meta coopera proativamente com as autoridades policiais para ajudar a combater a venda e distribuição de drogas ilícitas”, acrescentou.

O gabinete do procurador e uma porta-voz da FDA não quiseram comentar a publicação do jornal. Meta, FDA e o gabinete do procurador-geral da Virgínia não responderam a pedidos de comentários da Reuters.

Meta pode usar nome no Brasil

No Brasil, a dona do Facebook conseguiu a suspensão de uma ordem judicial que a impedia de usar o nome Meta no país, após uma empresa brasileira, a Meta Serviços em Informática, dizer que já detinha os direitos sobre a marca.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou à empresa de Mark Zuckerberg no fim de fevereiro que parasse de usar seu nome no Brasil dentro de 30 dias, após a empresa de informática entrar com um processo alegando que detinha direitos sobre o nome.

Diante disso, devido a essa duplicidade, havia sido citada erroneamente em mais de 100 processos.

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“Somos e sempre fomos Meta, marca que dá nome a nossa empresa há 34 anos. Nós detemos o registro e o direito de uso da marca no Brasil”, afirmou a empresa.

“Acreditamos que as leis e a justiça de um país valem para todos e devem ser respeitadas independentemente de decisões empresariais de grupos que querem atuar no nosso país”, acrescentou.

A Meta norte-americana, antigo Facebook, trocou de nome em 2021 em uma reestruturação de marca que focou na construção do “metaverso”.

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