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EUA: investigações de ransomware terão mesma prioridade que as de terrorismo

04 jun 2021, 8:12 - atualizado em 04 jun 2021, 8:12
Ransomware é um tipo de software nocivo que bloqueia o acesso a um sistema e exige um resgate em criptomoedas para ser restabelecido (Imagem: Pixabay/AaronJOlson)

Em meio ao ataque de ransomware que gerou prejuízos econômicos à Colonial Pipeline, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) irá priorizar investigações a ataques de ransomware no mesmo nível que investigadores de terrorismo.

Segundo a Reuters, orientações internas enviadas nessa quinta-feira (3) para gabinetes de promotoria americanos afirmaram que informações sobre investigações de ransomware no setor devem ser coordenada, de forma central, com uma força-tarefa recém-criada em Washington.

“Usamos esse modelo para terrorismo antes, mas nunca com ransomware”, afirmou o promotor geral John Carlin à Reuters.

Acredita-se que membros do grupo de ransomware por trás do ataque à Colonial Pipeline, chamado DarkSide, sejam russos.

Após obter controle da rede de computadores da Colonial Pipeline, DarkSide exigiu um pagamento de ransom em bitcoin. Durante o impasse, antes de a Colonial pagar 75 BTC ao grupo, o sudeste americano passou por ampla escassez de combustível e alta nos preços.

Na última terça-feira (1º), uma porta-voz da Casa Branca sinalizou a crescente preocupação da Administração Biden com ransomware, afirmando que “a expansão da análise cripto” no rastreamento de transações ligadas a ransomware seria uma prioridade.

A decisão do Departamento de Justiça em impulsionar ransomware no processo geralmente reservado para ameaças de segurança nacional de alto nível ilustra como a questão está sendo priorizada, disseram as autoridades americanas à Reuters.