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EUA estão sentindo impacto de mudanças envolvendo Covid na China, mas podem superá-las, diz autoridade do Tesouro

20 dez 2022, 17:28 - atualizado em 20 dez 2022, 17:28
China
Adeyemo, em entrevista por telefone à Reuters, disse estar confiante sobre o estado da economia após sua viagem à Europa na semana passada (Imagem: cnsphoto via REUTERS)

A economia dos Estados Unidos “já está sendo impactada” pelos mais recentes desdobramentos envolvendo a Covid na China e pela escassez de energia na Europa, disse o vice-secretário do Tesouro, Wally Adeyemo, nesta terça-feira, mas o país está em melhor forma do que no passado para suportar tais pressões.

Adeyemo, em entrevista por telefone à Reuters, disse estar confiante sobre o estado da economia após sua viagem à Europa na semana passada, dado o impulso contínuo na criação de empregos e crescimento econômico, redução da inflação e grandes investimentos que ajudariam a reduzir escassez na cadeia de oferta nos próximos anos.

Uma reversão nas políticas de Covid-zero da China levou o Banco Mundial a cortar estimativas de crescimento, e autoridades dos EUA começaram a se preocupar com a cadeia de suprimentos e outras repercussões econômicas.

Enquanto isso, uma desaceleração acentuada é prevista na Europa por causa da escassez de energia ligada à invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Já estamos sendo afetados por esses ventos contrários… mas somos mais capazes de resistir a isso e superá-los por causa das escolhas políticas que fizemos”, disse ele.

Adeyemo observou que os consumidores norte-americanos têm menos dívidas do que durante a crise financeira global de 2008-2009, e os balanços das empresas estão mais saudáveis, em parte devido aos subsídios oferecidos desde o início da pandemia.