CryptoTimes

EUA confiscam US$ 6,5 milhões em bitcoin e tether do esquema de fraude Banana Fund

04 ago 2020, 9:41 - atualizado em 04 ago 2020, 9:41
Um cidadão estrangeiro engana vítimas afirmando que a plataforma era para financiamento coletivo, mas usou os fundos roubados para comprar uma casa (Imagem: Freepik/macrovector)

O Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA confiscou fundos de cripto que totalizam US$ 6,5 milhões do administrador de um esquema Ponzi conhecido como “Banana Fund”. O DoJ enviou uma denúncia para o confisco dos fundos na última quarta-feira (29).

O administrador do Banana Fund é um cidadão estrangeiro, segundo a denúncia.

Uma investigação do Serviço Secreto dos EUA (USSS) descobriu que o administrador atraía fundos para o Banana Fund mas alegadamente usou os fundos de investidores para negociações pessoais em criptoativos em vez disso e usando seus ganhos para comprar uma casa.

Contas relacionadas ao Banana Fund foram registradas em um endereço residencial em Toledo, na Espanha.

Apesar de o administrador ter anunciado que investimentos atingiram 557 bitcoin (BTC) e 1,73 milhão de tether (USDT), investigadores do USSS recuperaram 482 BTC e 1.721.868 USDT.

“Como resultado, USSS realizou um mandato de apreensão sobre esses fundos e iniciou essa ação para começar a devolver esses fundos às vítimas do administrador”, afirmou o DoJ em uma publicação.

O administrador havia promovido o Banana Fund como uma plataforma de financiamento coletivo usando bitcoin para financiar projetos, aberta para investimentos em 2016. Porém, o DoJ alega que o marketplace de tokens prometido no whitepaper do Banana Fund nunca se materializou.

Bitcoins investidos no fundo eram “frequentemente” lavados para quatro locais diferentes, segundo a acusação.

Em 2018, o site do Banana Fund redirecionava para uma página de documentos no Google associada ao administrador que indicava que o fundo faliu e direcionava investidores para enviarem suas informações e receberem um reembolso.

Durante esse período, o DoJ alega que os registros de corretora mostram que o administrador ainda estava comprando e vendendo os fundos ativamente e afirmando que só tinham US$ 1.730.000 para reembolso quando o saldo dessa conta continha quase US$ 11 milhões.

O DoJ afirma que o administrador está sujeito a confisco, ou seja, o governo americano obterá os fundos confiscados, já que “deliberadamente” cometeram fraude por meio de comunicações de fraude eletrônica e violaram a lei americana.

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