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EUA: Atividade industrial na Filadélfia despenca em julho, diz Fed

21 jul 2022, 10:11 - atualizado em 21 jul 2022, 10:11
O índice de jornada média diminuiu pelo quarto mês consecutivo (Imagem: Swen Pfoertner/Pool via REUTERS)

O índice de atividade industrial na Filadélfia caiu de 9 pontos em junho para -12,3 pontos em julho, de acordo com dados divulgados pela unidade regional do Federal Reserve divulgados nesta quinta-feira (21). Essa é a quarta queda consecutiva.

Além disso, trata-se também da segunda leitura negativa do índice desde maio de 2020. Números positivos indicam expansão da atividade, enquanto valores negativos sinalizam contração.

O componente de novas encomendas caíram pelo segundo mês seguido, de -12,4 pontos para -24,8 em julho, enquanto o de exportações aumentou de 10,8 para 14,8 pontos e permaneceu positivo.

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Aumento dos preços

Os indicadores de preços pagos e preços recebidos continuam a mostrar aumentos generalizados de preços, mas diminuíram este mês, representando uma terceira queda consecutiva.

O índice de preços pagos caiu 12 pontos para 52,2, sua leitura mais baixa desde janeiro de 2021. Já o índice atual de preços recebidos caiu 19 pontos, para 30,3.

Quase 56% das empresas relataram aumentos nos preços de insumos, enquanto 3% relataram reduções. Enquanto 40% das empresas não relataram nenhuma mudança.

Aproximadamente 37% das companhias informaram crescimentos nos preços recebidos por seus próprios produtos este mês, 6% relataram reduções e 57% não relataram alterações.

Cenário nas empresas

Embora a maioria das empresas não tenha relatado nenhuma mudança na atividade (61%), a proporção de companhias que relataram quedas (24%) superou a proporção das que relataram aumentos (12%).

No geral, as empresas continuaram a relatar aumentos no emprego, mas o índice de emprego caiu 9 pontos, para 19,4, sua leitura mais baixa desde maio de 2021.

Quase 24% das empresas relataram aumentos no emprego, enquanto 4% relataram reduções; 72 por cento não relataram nenhuma mudança nos níveis de emprego.

Para o futuro, quase 56% esperam níveis estáveis ​​de emprego nos próximos seis meses, 29% aumentos e 13% quedas.

O índice de jornada média diminuiu pelo quarto mês consecutivo, para 6,4.

Salários aumentaram

As empresas também foram questionadas sobre as mudanças nos salários e remunerações nos últimos três meses, bem como suas expectativas atualizadas para mudanças em vários custos de insumos e mão de obra para 2022.

Quase 79% das companhias indicaram que os salários e os custos de compensação aumentaram nos últimos três meses, 21% não relataram mudanças e nenhuma relatou reduções.

A maioria informaram ajustar seus orçamentos de 2022 para salários e remuneração desde o início do ano, com 57% observando que planejam aumentar os salários e a remuneração em mais do que o planejado originalmente e 14% apontando que arquitetam esse aumento antes do previsto.

Elas ainda aguardam custos mais altos em todas as categorias de despesas em 2022, mas os aumentos médios esperados permaneceram inalterados ou menores do que quando essa pergunta foi feita pela última vez em abril para a maioria das categorias.

As respostas indicam um aumento médio esperado de 7,5 a 10% para energia e matérias-primas e de 5 a 7,5% para bens intermediários, benefícios de saúde e remuneração total (salários mais benefícios).

Indicadores futuros continuam fracos

O índice de difusão da atividade geral futura diminuiu 12 pontos para -18,6, sua leitura mais baixa desde dezembro de 1979.

Mais de 35% das empresas esperam quedas na atividade futura (abaixo de 42% no mês passado), em comparação com 17% que aguardavam aumentos (abaixo de 36%); 40% das companhias não esperam mudanças na atividade futura (acima de 19% em junho).

O índice de investimentos futuros caiu 7 pontos para 4,4, sua leitura mais baixa desde março de 2013.

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Estagiária
Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.
gabriela.occhipinti@moneytimes.com.br
Formada em Gestão de Negócios e Inovação pela Fatec Sebrae e, atualmente, estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Tem como propósito atuar visando os princípios éticos do jornalismo com comprometimento com a informação de qualidade e o combate à desinformação.