EUA afirmam que Venezuela usou criptoativos para realizar “atividades ilegais”
De acordo com a acusação, o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) dos EUA acusou Nicolás Maduro e outros 14 funcionários do governo de crimes relacionados ao narcoterrorismo, tráfico de drogas e corrupção.
Autoridades alegaram que funcionários venezuelanos armaram-se de cocaína em oposição aos EUA com a ajuda de dois membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), grupo de guerrilha considerado como uma organização terrorista.
Maduro e companhia alegadamente conspiraram com a FARC nas últimas duas décadas para transportar cocaína para comunidades americanas, de acordo com Geoffrey S. Berman, promotor federal dos EUA.
A acusação considera essas atividades e o uso de cargos públicos venezuelanos por Maduro para, em seguida, promover o “armamento” de tráfico de drogas em oposição aos EUA.
Alysa D. Erichs, diretora executiva do departamento de Investigações de Segurança Nacional (HSI) declarou que a acusação mostra o comprometimento da agência em erradicar aqueles que “exploram sistemas financeiros e se escondem atrás de criptoativos para promover suas atividades criminosas e ilegais”.
A publicação não fornece detalhes sobre como Maduro e outros acusados alegadamente usaram criptoativos para esconder suas atividades nem menciona a criptomoeda venezuela petro, lastreada em petróleo, ou outros criptoativos.
Ainda assim, o superintendente de criptoativos da Venezuela, Joselit Ramirez Camacho, recebeu acusações separadas do Tribunal do Distrito Sul de Nova York.
O tribunal alega que Camacho realizou uma série de crimes em uma tentativa de escapar das sanções, as quais a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) acusou Maduro e outros.
O Distrito Sul de Nova York também acusou outros líderes por tentarem escapar de sanções, incluindo o vice-presidente da Economia da Venezuela.