Ethereum já queimou mais de US$ 2 bilhões após atualização London
Conforme informado pelo Decrypt, cerca de 603.452 ethers (ETH) – cerca de US$ 2 bilhões – já foram queimados pela rede Ethereum, impulsionando a criptomoeda para sua recente máxima histórica.
A queima de tokens da rede teve início após a implementação da atualização London (ou EIP-1559), em 5 de agosto. Com o novo mecanismo, cerca de US$ 30 milhões em tokens ETH são enviados a um endereço de queima todos os dias.
Com isso, substituiu-se o antigo método de pagamento em ETH para mineradores validarem as transações.
De acordo com o Decrypt, a atualização London é uma das etapas de transição para a Ethereum 2.0, a qual contará com o protocolo proof-of-stake (PoS), ao invés do custoso proof-of-work (PoW).
Apesar de a “fusão” com a Ethereum 2.0 estar programada para o início do ano que vem, ainda levará alguns anos até que a nova Ethereum tenha as mesmas capacidades de contratos autônomos da atual versão da rede.
Porém, é preciso atentar-se quanto aos principais equívocos sobre a EIP-1559. O maior deles é a crença de que a atualização reduziria as taxas de gás.
Para realizar a conversão de um token na Uniswap, por exemplo, ainda é preciso desembolsar US$ 38,69, e o alto custo para emitir um NFT se mantém. O que foi proposto pela atualização era tornar as taxas de transação mais previsíveis.
Com a queima de tokens, geralmente ocorre a valorização do ativo, o que não foi diferente com a Ethereum. Nessa semana, o ether atingiu uma nova máxima histórica, de US$ 4.366.
No entanto, o novo recorde passou despercebido, devido à nova máxima histórica da criptomoeda mais antiga do mundo, o bitcoin (BTC). Na quarta-feira (20), o BTC ultrapassou a marca dos US$ 66 mil, após a aprovação do primeiro ETF de futuros de bitcoin dos Estados Unidos.