Ethereum (ETH) pode ultrapassar Bitcoin (BTC) em valor de mercado até 2025, diz analista; entenda
A tese do “flipening”, ou virada em tradução livre, é discutida já faz algum tempo entre investidores de criptomoedas. A tese diz que o Ethereum (ETH) vai ultrapassar o Bitcoin (BTC) em valor de mercado, ou market cap em inglês.
Para especialistas, a validação da tese é impulsionada pela última atualização que ocorreu na rede, a Shapella. Na realidade foram duas, a Shanghai Fork e a Capella. O termo é o nome dado ao conjunto de ambas.
O motivo é analisado a partir de dados Onchain, extraídos de dentro do blockchain. É importante frisar que o valor de mercado (seja em cripto ou no mercado tradicional) se refere à multiplicação do preço por unidade pela quantidade de ativos em circulação no mercado.
A teoria é “simples”: desde o The Merge no ano passado, a emissão de novos tokens Ether no mercado estão sendo retirados. A ideia é que, a cada transação na rede, por meio da taxa paga, uma parte é destruída, ou seja, retirada do mercado.
O Shanghai Fork concluiu a etapa do The Merge, permitindo que os usuários retirem os tokens depositados como forma de validação da rede, a renda passiva chamada staking em criptomoedas.
Olhando para o passado antes e comparando ambas as atualizações, o Shanghai obteve maior influência positiva no preço dos tokens do que o The Merge. Após a primeira semana da atualização Shanghai Fork, o Ether subiu 4%, enquanto que, no mesmo período, após o The Merge, o Ether caiu 17%.
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O potencial do Ethereum (ETH) após a atualização
Analista de on-chain da Bitget, Gui Telles, fala que a Ethereum pode se tornar a moeda número 1 em market cap, passando o Bitcoin. Esse horizonte, para que o Ethereum seja a primeira criptomoeda do mercado, em market cap, seria até 2025.
A data também não é por acaso. Segundo o analista, a previsão é de que, nesse ano, aconteça o próximo topo de mercado.
“Estamos observando uma remoção de Ethereum da prateleira. No all-time high [valor mais alto da história], tínhamos 26 milhões de ethers nas corretoras e hoje temos 18 milhões, o que representa uma diminuição do supply [fornecimento] circulante”, comenta.
Na sua visão, a análise vem sendo feita desde junho de 2022, apontando a fase de capitulação. “Ver tudo isso acontecendo no início de uma reversão de ciclo mostra o potencial de valorização desses ativos que teremos pela frente.”
Ele ainda ressalta que o Ether é deflacionário. A moeda já atingiu US$ 4.800 sendo inflacionária, antes da atualização. “Agora, quando olhamos para os cenários, as atualizações, a gente pode ter uma grande valorização do Ethereum nesse ciclo”, aponta.
O analista finaliza sua tese dizendo que o Ethereum construiu um grande potencial de valorização durante o mercado de baixa, enquanto o Bitcoin “não mudou muito”.