Ethereum (ETH): Mineradores registram US$ 1,29 bilhão em receita em março
Mineradores da rede Ethereum (ETH) obtiveram US$ 1,29 bilhão em receita no mês de março.
Em relação a fevereiro, a receita teve um aumento mensal de 7,2%. A métrica estava em queda desde novembro de 2021, quando a receita total foi de US$ 2,07 bilhões.
Em março, mineradores da Ethereum geraram 1,08 vez mais receita que mineradores da rede Bitcoin (BTC).
A maior parte do valor registrado no mês passado veio de subsídios de bloco (US$ 1,21 bilhão), somente uma pequena parte veio de taxas de transação (US$ 78,27 milhões), enquanto as recompensas geraram US$ 58,23 milhões. Taxas de transação caíram, representando 5,9% da receita total.
Embora a receita total estivesse em queda desde novembro de 2021, quando registrou US$ 2,07 bilhões, a máxima histórica obtida por mineradores da rede Ethereum foi em maio do ano passado, com um total de US$ 2,4 bilhões.
Ethereum ultrapassa Bitcoin novamente
Março foi o segundo mês consecutivo que a receita de mineração da Ethereum ultrapassou a do Bitcoin.
Em fevereiro deste ano, mineradores de ETH obtiveram US$ 1,19 bilhão em receita. Já a rede Bitcoin gerou US$ 1,06 bilhão em receita no mesmo período.
Mineração de criptomoedas
O processo de mineração de criptomoedas acontece somente em blockchains que usam o mecanismo de consenso proof-of-work (PoW). A mineração cripto é responsável por garantir a segurança da rede blockchain que usa PoW.
Esse processo refere-se ao poder computacional que é aplicado para encontrar uma solução matemática complicada que dá o direito de transmissão de um bloco de transações.
Assim, aqueles que tiverem as máquinas de mineração mais potentes têm mais chances de encontrar essa solução matemática mais rápido e garantir a segurança e confiabilidade do blockchain.