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Ethereum (ETH): 10 pessoas fundamentais por trás da atualização ‘The Merge’

Por

The Block

05 set 2022, 16:47 - atualizado em 05 set 2022, 16:47

É esperado que “The Merge” seja um dos maiores eventos da indústria de criptomoedas. O acontecimento marcará a transição do blockchain da Ethereum (ETH) do mecanismo de consenso proof-of-work (PoW) para proof-of-stake (PoS).

Embora seja muito aguardada, a atualização é apenas uma das etapas de um processo mais amplo para tornar a Ethereum mais segura e com menor impacto ambiental.

O evento tem sido planejado há anos por meio da colaboração de agentes ao redor do mundo, que vão desde grupos da indústria até desenvolvedores e contribuidores individuais.

Com 119 desenvolvedores centrais trabalhando em The Merge e milhares de programadores contribuindo para o protocolo da Ethereum, é impossível fornecer todo o crédito da evolução do blockchain somente para uma pessoa.

Alguns indivíduos desempenharam papéis cruciais para fazer The Merge acontecer. Aqui estão as dez pessoas selecionadas pelo The Block que contribuíram para essa mudança histórica.

Aidan Hyman, CEO e cofundador da Chainsafe

Quem é ele: Aidan Hyman é o CEO e cofundador da Chainsafe, uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de blockchains.

Chainsafe trabalha em uma variedade de projetos em diferentes blockchains. Um dos projetos da empresa, Lodestar, está desempenhando um papel essencial em The Merge como um cliente de consenso para a implementação do algoritmo do proof-of-stake da Ethereum.

Danny Ryan, pesquisador da Ethereum Foundation

Quem é ele: Danny Ryan é um pesquisador na Ethereum Foundation, uma organização sem fins lucrativos que oferece suporte à Ethereum e suas tecnologias.

Ryan é um dos coordenadores no lançamento das atualizações da Ethereum. Ele frequentemente contribui com o blog da fundação, fornecendo atualizações sobre The Merge e sobre o roteiro de desenvolvimento da Ethereum.

O que ele faz: Ryan começou a se envolver na mudança da Ethereum para proof-of-stake em 2017, segundo uma entrevista.

Ele descreve seu papel na Ethereum Foundation como auxílio para facilitar conversações na decisão de prazos e prioridades relacionados a tornar a Ethereum mais escalável, segura e sustentável, bem com auxílio na pesquisa e desenvolvimento para vetar soluções sugeridas.

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Paul Hauner, cofundador da Sigma Prime

Quem é ele: Paul Hauner é o cofundador da Sigma Prime, uma empresa de consultoria de segurança da informação. Hauner também fundou o projeto Lighthouse, outro cliente de consenso proof-of-stake da Ethereum.

Desde 2018, o projeto Lighthouse obteve investimentos de Ethereum Foundation, a empresa de infraestrutura ConsenSys e Vitalik Buterin.

O que ele faz: Lighthouse é um cliente de consenso para implementação do algoritmo proof-of-stake com foco em velocidade e segurança. Sigma Prime mantém o cliente, o qual indivíduos podem fazer o download para se tornarem validadores na camada de consenso da Ethereum.

A equipe de Lighthouse também esteve ativamente envolvida nas especificações e análise de segurança da Ethereum proof-of-stake.

Justin Drake, pesquisador na Ethereum Foundation

Quem é ele: Justin Drake é um pesquisador na Ethereum Foundation. Ele se juntou à fundação em 2017 e fundou, anteriormente, uma startup chamada Duo Money.

Drake adentrou o mundo cripto em 2013, quando fundou o grupo Cambridge Bitcoin Meetup. Ele recebeu muita atenção recentemente em relação a The Merge, devido à sua visão sobre as recompensas de staking após a atualização.

O que ele faz: Em entrevista ao CryptoStaker, Drake descreve seu papel na Ethereum Foundation como se mantendo “atualizado com as conversas internas e públicas”, além de fazer a coordenação técnica e pesquisa para a fundação. Ele tem trabalhado recentemente em uma interseção com Maximal Extractable Value (MEV) e consenso, segundo a entrevista.

Pooja Ranjan, líder da Ethereum Cat Herders

Quem é ela: Pooja Ranjan é a líder da Ethereum Cat Herders, Ela também fundou o site de notícias sobre a Ethereum, EtherWorld, e já atuou como engenheira de software sênior na Accenture.

O que ela faz: Ethereum Cat Herders se descreve como sendo “um grupo de pessoas que oferece suporte aos desenvolvedores da Ethereum com gestão de projetos e comunicação.” Além disso, o grupo reúne vídeos educacionais sobre Propostas de Melhoria da Ethereum (EIPs, na sigla em inglês) ou documentos relacionados a The Merge e outros tópicos.

Vitalik Buterin, cofundador da Ethereum

Quem é ele: Vitalik Buterin é o cofundador da Ethereum mais conhecido e quem geralmente leva o crédito pela criação do protocolo. Buterin, um programador russo-canadense, ajudou a dar início à Bitcoin Magazine em 2011, antes de publicar o whitepaper da Ethereum em 2014.

O que ele faz: Embora não seja mais um desenvolvedor da Ethereum, Buterin já desempenhou um papel essencial na comunicação sobre a transição de PoW para PoS, desde que introduziu a filosofia do design para o novo mecanismo de consenso em 2016.

Desde então, Buterin fez algumas aparições regulares para discutir o roteiro de desenvolvimento da Ethereum e compartilhar artigos técnicos com pontos de vista sobre diversos tópicos ligados a cripto.

“A mudança para proof-of-stake é muito importante pelos motivos ambientais e também por razões de eficiência, disse Buterin em dezembro durante uma entrevista em Buenos Aires.

“Também é uma oportunidade para tornar o protocolo muito melhor, para ter transações confirmadas mais rápido, para tornar a rede mais eficiente – uma longa lista de coisas”.

Tim Beiko, suporte de protocolo para Ethereum Foundation

Quem é ele: Tim Beiko é um desenvolvedor central da Ethereum, que se juntou à Ethereum Foundation em 2021 após atuar como gerente de produto na ConsenSys.

O que ele faz: Com a responsabilidade de comandar reuniões quinzenais com desenvolvedores, Beiko é considerado “a cola” que une a comunidade de desenvolvedores da Ethereum. As reuniões são centradas em importantes discussões sobre atualizações da rede e melhorias, incluindo atualizações necessárias para preparar para a transição a PoS.

Preston Van Loon, cofundador da Prysmatic Labs

Quem é ele: Preston Van Loon cofundou a Prysmatic Labs, empresa de infraestrutura com foco na Ethereum, em 2018.

O que ele faz: A companhia de Van Loon tem trabalhado no desenvolvimento de Prysm, o mais popular dos quatro principais clientes de consenso usado para PoS. Prysmatic começou a focar na solução de escalabilidade chamada “sharding”, que será uma atualização muito esperada para Ethereum após The Merge.

O processo de fazer a transição da rede para PoS levou mais tempo do que desenvolvedores da Ethereum esperavam, mas Van Loon explica que Prysmatic trabalhou duro para alcançar o objetivo.

“Em Prysmatic Labs, fomos uma das poucas pessoas a nos envolver [com o projeto] e reescrevemos toda a nossa base de código pelo menos três vezes”, disse ele em fevereiro, ao participar de um painel na ETHDenver.

Ben Edgington, líder de produtos na ConsenSys

Quem é ele: Ben Edgington é o fundador e líder de produtos de Teku, cliente de consenso de código aberto.

O que ele faz: Edgington decidiu focar seus esforços em proof-of-stake e em escalar a Ethereum em 2018. No mesmo ano, começou a desenvolver o cliente de consenso que viria a se tornar Teku.

Edgington disse estar “verdadeiramente envolvido” na Ethereum quando soube da transição para proof-of-stake.

Mikhail Kalinin, pesquisador líder na ConsenSys

Quem é ele: Agora pesquisador líder na ConsenSys, Mikhail Kalinin é um dos desenvolvedores que trabalha há mais tempo na Ethereum. Kalinin começou a trabalhar em um cliente da Ethereum em 2015, antes do lançamento da rede principal, escreveu ele em uma publicação no blog da ConsenSys.

O que ele faz: Kalinin contribuiu em diversas etapas técnicas para fazer The Merge acontecer, incluindo a publicação de uma proposta para Executable Beacon Chain e contribuição significativa para as especificações de The Merge.

Em um tuíte recente, Beiko citou Kalinin junto a Danny Ryan como duas pessoas-chave envolvidas em The Merge, dizendo que “eles literalmente construíram e pilotaram o navio”.

Na publicação, Kalinin chamou sua experiência em The Merge de “um exemplo de verdadeira diversificação e descentralização de trabalho em um projeto de pesquisa e desenvolvimento”.

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