ETFs valem a pena neste momento?
Por SmartBrain
No Brasil, os ETFs (Exchange Traded Funds) – fundos negociados em Bolsa – mais comuns buscam replicar índices do mercado de ações nacionais ou estrangeiros. Entre eles, o BOVA11, que tem o objetivo acompanhar o Ibovespa; o SMAL11, que possui a meta de seguir o Índice Small Caps e o IVV11, um ETF atrelado ao Índice S&P 500.
Atualmente, de todos os ETFs listados na B3 (B3SA3) 16 são ligados a ações e apenas dois são de renda fixa. Esses produtos têm sido cada vez mais procurados porque são uma maneira fácil e prática de diversificar os investimentos. Outra vantagem aos investidores é a flexibilidade para realizar compras e vendas.
Agora, no novo cenário de taxa Selic em patamar histórico mais baixo, possibilidade de novos cortes e em que os agentes de mercado já preveem juro real perto de zero em 2020, a renda variável se torna um componente importante nas carteiras. Afinal, para conseguir maiores ganhos, é preciso correr mais riscos.
E quando se trata de ações, além dos investimentos diretos nos papéis ou em fundos de ações, outras alternativas são os ETFs de índices do mercado acionário.
Cresce o número de investidores em ETFs
Segundo dados da B3, de janeiro a agosto em comparação com o mesmo período do ano passado, o volume de negociações destes produtos na Bolsa aumentou 12,3%, atingindo R$ 119,3 bilhões.
Essa é uma modalidade de investimento ainda recente no país e que está ganhando espaço. O número de investidores em fundos de índices cresceu 81,79% ao longo dos oito primeiros meses deste ano, chegando a 88.310. No entanto, as pessoas físicas representam menos de 20% desse total (16.390). Veja abaixo:
Fonte: B3
É bom acompanhar esse segmento e ficar de olho, pois há a expectativa de lançamentos de novos ETFs no mercado brasileiro nos próximos meses, conforme declarações já dadas por gestoras e assets.
Normalmente, um lote de ETF tem cerca de 10 cotas e com cerca de R$ 1.000,00 já é possível investir. Quanto aos custos, eles são semelhantes aos dos fundos de ações de gestão passiva, que procuram performar como índices. Vale ressaltar ainda que a tributação dos ETFs segue a mesma regra destes fundos de ações, isto é, há incidência de alíquota de 15% sobre o lucro no momento do resgate.
Rentabilidades
Usando o smartSimulador, vimos que em 12 meses terminados em 15/10/2019, a maioria dos ETFs teve retornos acima de 2 dígitos.
Fonte: smartSimulador
Obs.: O IMAB11 começou a ser negociado a partir de 17/05/2019, o FIXA11 a partir de 14/06/2019 e o BOVA11, a partir de 26/06/2019, portanto as rentabilidades apuradas são destas datas até 15/10/2019.
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