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ETF de cripto da Hashdex bate R$ 1 bilhão em primeira semana na B3

04 maio 2021, 11:29 - atualizado em 04 maio 2021, 11:29
Em abril, a gestora fez história ao lançar o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa brasileira (Imagem: Twitter/Hashdex)

Nesta terça-feira (4), a gestora brasileira de criptoativos Hashdex divulgou sua carta mensal referente ao mês de abril.

No mês passado, o índice Nasdaq Crypto Index (NCI) — anteriormente conhecido como Hashdex Digital Assets Index (HDAI) , teve um desempenho de 5,9%.

O desempenho anual do índice está em cerca de 124,1%.

O NCI não segue um número fixo de criptoativos e é ajustado trimestralmente, de acordo com o amadurecimento do mercado cripto.

Os três ativos de melhor desempenho no mês de abril foram bitcoin cash (BCH), ether (ETH) e litecoin (LTC).

Na carta mais recente, a gestora menciona a recente abertura de capital da corretora americana de criptomoedas Coinbase, no dia 14 de abril, em que quase US$ 30 bilhões foram negociados na estreia, bem como a notícia de que Goldman Sachs fornecerá serviços cripto para seus clientes.

Essa listagem [da Coinbase] é histórica para o segmento de cripto, sendo a primeira empresa do setor no maior mercado do mundo. Além disso, é mais uma demonstração de como a linha divisória entre as classes de ativos tradicionais e criptoativos está cada vez mais tênue.

O grande interesse dos investidores e o alto múltiplo implícito no preço de mercado indicam que um futuro próspero para os criptoativos é vislumbrado.

A Hashdex também fala, em detalhes, sobre a estreia de seu fundo negociado em bolsa (ETF) Hashdex Nasdaq Crypto Fundo de Índice (ticker: HASH11) na B3 na segunda-feira passada (26).

Com o lançamento do HASH11, o Brasil se junta a um seletíssimo grupo de jurisdições que possuem produtos de criptoativos listados em bolsa. ETFs propriamente ditos, por enquanto, existem somente no Canadá, país que recentemente liberou a listagem de ETFs de Bitcoin.

Países como Suíça, Suécia e Alemanha, possuem outros tipos de produtos que, apesar de não serem ETFs estritamente, são listados em bolsa e fornecem exposição a criptoativos […].

Neste grupo de países, que além de desenvolvidos, possuem bolsas de valores modernas e mercados de capitais sofisticados, adentrarão a B3 e o Brasil, com o lançamento do HASH11. Fazer parte deste progresso nos traz um enorme orgulho para a Hashdex.

Tudo o que você precisa saber sobre o ETF
de criptomoedas da Hashdex (HASH11)

Em um comunicado de imprensa, a gestora afirmou ter R$ 1.040.790.824,81 em patrimônio, número 69% superior aos R$ 615 milhões emitidos na oferta inicial. O fundo HASH11 possui 61,5 mil cotistas, em comparação aos cem mil cotistas da gestora, responsável por R$ 3 bilhões de patrimônio.

Após o pregão dessa segunda (3), as cotas do ETF estavam em R$ 55,79 – uma alta de 18,1%.

“Os números desta primeira semana são um indicativo de que os investidores brasileiros buscavam ter mais essa forma de acessar os criptoativos. Em pouco tempo, o HASH11 apresentou para o mercado uma solução segura e simplificada que deve crescer ainda mais nos próximos meses”, explica Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.

Confira a carta mensal de abril na íntegra: