Etanol se arma para 4º corte seguido da gasolina se petróleo seguir em queda livre
Com duas reduções da gasolina seguidas na semana, além de outra há 7 dias, o etanol se prepara para enfrentar outro corte do combustível concorrente se permanecer a fraqueza do petróleo nesta sexta (11).
A menos que a Petrobras (PETR3; PETR4) interrompa momentaneamente sua política de refletir os preços do mercado futuro do Brent, em Londres, o que deve ser improvável diante da pressão que o governo está sofrendo pela alta dos alimentos.
Dos US$ 40 o barril na véspera, está em US$ 39,80, menos 1,08% (10h50, de Brasília), depois de enfrentar os US$ 37 durante a noite em Londres.
O etanol vem com preços mais frouxos na semana, diante da concorrência da gasolina, e ontem pela manhã já estava negociado a R$ 1,77 o litro, livre, na média de Ribeirão Preto. Na sexta fechou em R$ 1,82, pelo levantamento do Cepea/Esalq.
Deve quebrar três semanas seguidas de altas, com usinas cedendo mais às distribuidoras, para não perderem mais margem de vendas.
A sequência de queda do óleo cru acelerou com o reporte de estoques americanos, que aumentaram em 2 milhões de barris, freando dois meses de quedas. Os dados de sondas da Baker Hughes, que saem hoje, podem manter o tombo ou estabilizar, caso mostrem números mais elevados de operações.