Etanol mira o petróleo para tirar competitividade da gasolina e não sofrer pressão
Com o petróleo em queda na quinta-feira, a gasolina manteve uma moderada defasagem na refinaria.
Na conta feita na Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença para menor do combustível estava em 2% (e -3% do diesel), dia no qual o etanol hidratado cedeu 0,85% nas distribuidoras de Paulínia (SP). Terminou o dia em R$ 3,091 o litro, segundo o Cepea.
Nesta sexta (14), o óleo cru sobe, aumenta a diferença para o combustível derivado, e leva expectativa para algum reajuste da Petrobras (PETR4) na próxima semana se mantido a sequência de alta do barril em Londres. Sobe 1,86%, a US$ 68,15, às 10h40 (Brasília).
A semana deve fechar com redução do biocombustível nas usinas, ou no máximo em estabilidade, seguindo as baixas nos preços de vendas das distribuidoras. Na semana anterior, a originação subiu mais de 10%, também de acordo com dados do Cepea, refletindo a queda de produção em abril, como informou a agremiação que reúne as empresas, Unica.
O potencial do hidratado para não sofrer novas reduções, inclusive pelo aumento da produção que vem com o andar da safra no Centro-Sul, será via reajustes da gasolina,