Etanol leva rasteira e Raízen (RAIZ4) é vendida; veja 5 assuntos no Agro Times
O setor de etanol se desapontou com o arranjo final que o governo Lula deu para dos impostos federal sobre combustíveis. Ainda no segmento, as ações da Raízen (RAIZ4) foram vendidas por importante gestora estrangeira, movimentando a semana (entre os dias 27 de fevereiro a 3 de março).
Confira abaixo as cinco notícias mais lidas do Agro Times na semana:
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5° lugar: Marfrig (MRFG3): China coloca ‘gosto amargo’ em ação, diz BofA
As ações da Marfrig (MRFG3) negociam com desconto de 36%, segundo analistas do Bank of America.
Ainda assim, o banco não recomenda entrar de cabeça agora e adota uma posição neutra, com preço-alvo de R$ 9 nos próximos 12 meses, ante a cotação de R$ 6,62 nesta quinta-feira (2).
O frigorífico reportou prejuízo de R$ 628 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22). No geral, a empresa entregou um resultado em linha com o esperado pelo mercado.
4° lugar: Gestora gringa se desfaz de ações da Raízen (RAIZ4)
A gestora de origem escocesa Baillie Gifford reduziu sua participação na Raízen (RAIZ4), informou a companhia nesta quarta-feira (1º), em documento enviado ao mercado.
As carteiras de clientes sob gestão da Baillie Gifford alienaram ações preferenciais de emissão da Raízen, passando a deter fatia de 9,92% (ou 134.748.400 ações preferenciais). Atualmente, a Raízen tem 1.358.936.900 ações preferenciais emitidas na Bolsa.
A Baillie Gifford reforçou, em correspondência enviada à Raízen, que a operação se trata de um investimento minoritário e não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
? 3° lugar: BRF (BRFS3): Prejuízo vem 4 vezes pior do que esperado por analistas
A BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido das operações continuadas de R$ 601 milhões no quarto trimestre (4T22), pior do que o esperado por analistas da Refinitiv, que aguardavam prejuízo de R$ 130 milhões, conforme balanço divulgado nesta terça-feira (28), após o fechamento do mercado.
O Ebitda ajustado, importante referência dos analistas para estimar a geração de caixa, das operações continuadas somou R$ 1 bilhão no período.
A margem Ebitda ajustada ficou em 7,4%. O frigorífico totalizou uma receita líquida de R$ 14 bilhões.
? 2° lugar: EUA: boi da Marfrig (MRFG3) X boi da JBS (JBSS3). O ‘diabo pode morar’ nos detalhes
Quando saírem os resultados do quarto trimestre de 2022 (4T22) da JBS (JBSS3), nos detalhes poderá se ver qual tem mais ficha com o dono de boi no mercado americano, na comparação com a Marfrig (MRFG3).
Esta reportou o balanço do período na quarta, elencando que boa parte dos resultados mais fracos deveram-se ao aumento dos custos.
Apresentou prejuízo de R$ 628 (R$ 650 milhões de outubro a dezembro de 2021) e Ebitda ajustado de R$ 2,22 bilhões, que decresceu 46,8%.
? 1° lugar: Competição no gargalo: Haddad vende gato por lebre ao setor de etanol e a Petrobras (PETR4) fez o resto
O arranjo final que o governo deu para a volta das taxas sobre os combustíveis não foi o esperado pelo setor de etanol.
E com a redução que a Petrobras (PETR4) forneceu à gasolina, de 3,9% (menos R$ 0,13 por litro) sobraram mais preocupações sobre a manutenção da competitividade.
Sim, a competividade voltou, porque a gasolina vai ser mais impactada, mas as contas dos especialistas são outras e não aquelas que o ministro Fernando Haddad anunciou.