Etanol: com lockdowns e safra na porta, a torcida para reversão dos preços vem de fora
Não há novidade na queda dos preços do etanol hidratado do dia 15 a 19 nas usinas, nem o tamanho, 5,66% (R$ 2,7414 o litro), depois que os preços diários das distribuidoras derreteram a semana toda, acumulando 7,87% (R$ 2,657) na tabela negativa do mês, de acordo com dados do Cepea.
A torcida agora do setor é para que venham notícias boas de fora, porque domesticamente os lockdowns ou semi-lockdowns vão bater com maior oferta chegando da safra do Centro-Sul. Mesmo que o freio de mão esteja puxado para o biocombustível e o pico da produção comece de maio em diante, ainda assim o volume disponível amortece os preços.
A expectativa é pela manutenção da freada na queda do petróleo, na sessão da sexta, em Londres, que conseguiu mais 2% (US$ 64,55), após o derretimento na semana, caindo dos quase US$ 70/barril. A Petrobras (PETR4) reduziu a cotação da gasolina na refinaria em 5%, a partir deste sábado (20).
O suporte veio da retomada da vacinação do imunizante da Astra Zeneca/Oxford, que havia sido interrompida na Europa, e pela sensação de que a Opep e seus aliados renovarão os cortes atuais da produção por temores da pandemia. A França, a Alemanha e outros países determinaram novos lockdowns.
Dos Estados Unidos, a torcida é para que no próximo reporte os estoques nacionais sejam menores do que o último, e sobre os efeitos mais positivos na diminuição do contágio com a aceleração da imunização em massa.