Etanol ainda segue de longe defasagem da gasolina, mesmo com a nova alta de amanhã
O reajuste da gasolina em 4,8% amanhã (2) ainda vai deixá-la sem paridade com os preços internacionais. Ficará faltando R$ 0,18 centavos, ou menos 7% de defasagem.
O etanol hidratado, que acomodou alta de 7,25% nas usinas na semana anterior (segundo mês de ganhos consecutivos) e acumulou quase 31% de expansão em fevereiro nas distribuidoras em Paulínia (SP), segundo dados do Cepea, ainda teria mais poder de competitividade por essa régua, descontando-se as condições de mercado dos postos.
O levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) mostra também que o diesel, reajustado pela Petrobras (PETR4) em 5%, ficou mais próximo do equilíbrio, em menos 3% de defasagem.
“Os reajustes eram necessários, devido aos preços no mercado internacional [petróleo] e ao câmbio, mas esperávamos o anúncio de aumentos maiores, pois ainda temos defasagens relevantes”, avalia Sérgio Araújo, presidente da entidade.