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Estreia da Eletrobras (ELET3) e preço da oferta da PetroRecôncavo (RECV3): Veja o que esperar da semana

12 jun 2022, 18:00 - atualizado em 11 jun 2022, 21:43
Eletrobras
(Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A oferta de ações da Eletrobras (ELET3) no processo que reduz a presença do governo em seu capital levantou cerca de R$ 33,7 bilhões e mostrou demanda robusta.

O apetite dos investidores pode favorecer IPOs recentemente anunciados, da BRK Ambiental e Corsan, esta última também uma privatização. A estreia das novas ações da Eletrobras acontece na segunda-feira.

A semana

  • 13/junho: Estreia das novas ações da Eletrobras após oferta
  • 13/junho: Carrefour Brasil (CRFB3) promove call com investidores sobre integração com Grupo Big e novo conselho
  • 14/junho: Definição de preço por ação em oferta da PetroRecôncavo (RECV3)
  • 14/junho: Totvs (TOTS3) reúne investidores e analistas em Investor Day
  • 15/junho: Nada previsto até o momento
  • 16/junho: Feriado nacional pelo Dia de Corpus Christi, mercados fechados no Brasil
  • 17/junho: Início previsto da negociação das novas ações da PetroRecôncavo na B3

Estuda oferta

A CVC (CVCB3) avalia a possibilidade de fazer uma oferta primária de ações e, para isso, contratou os bancos Citigroup e BofA. A empresa disse que a motivação veio da recuperação do setor de turismo nos últimos meses, que apontou essa como uma das fontes de captação de recursos.

Tenda com credores

A Tenda (TEND3) convocou os credores para uma assembleia em que pretende obter licença para um endividamento maior que o acertado anteriormente, disse o Estado de S. Paulo citando entrevista com o diretor financeiro Marcos Pinheiro Filho.

Nas captações feitas nos últimos anos, a empresa se comprometia com uma alavancagem de até 15%, mas no primeiro trimestre deste ano ela bateu em 33%, com a disparada nos custos da construção, segundo a reportagem.

A Tenda propõe uma licença para que a alavancagem chegue a até 85% no primeiro semestre de 2023 e, em seguida, passe a cair a até 30% no fim de 2024.

Reajuste adiado

A Aneel já adiou por duas vezes o reajuste tarifário da Cemig Distribuição, previsto inicialmente para entrar em vigor no final de maio. A agência quer reduzir o impacto da elevação da tarifa na inflação e, para isso, pretende esperar a privatização da Eletrobras.

De acordo com o Ministério das Minas e Energia, a Eletrobras deve realizar um aporte inicial de R$ 5 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) após a capitalização, atenuando os impactos tarifários, segundo comunicado no website da Aneel.

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