B3

Estrangeiros compraram R$ 1 bilhão em ações na B3 no dia do rali e garantiram alta de 4% do Ibovespa; entenda

13 abr 2023, 9:52 - atualizado em 13 abr 2023, 9:52
Ibovespa
Investidores estrangeiros alocam R$ 1 bilhão em ações na B3 no dia da disparada de 4% do Ibovespa, interrompendo três dias seguidos de saques (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

Os investidores estrangeiros foram os principais responsáveis pelo rali de mais de 4% do Ibovespa na última terça-feira (11). Naquele dia, os gringos compraram R$ 1,083 bilhão em ações no mercado secundário (papéis já listados) da B3, dando ritmo à bolsa brasileira.

Além disso, o ingresso de recursos externos no terça-feira passada interrompeu três dias consecutivos de retiradas. No período, os saques totalizaram cerca de R$ 500 milhões.

Com isso, o superávit de capital externo subiu para R$ 1,7 bilhão no dado parcial do mês até o último dia 11. Já no acumulado de 2023 até a mesma data, essa conta está positiva em mais de R$ 10 bilhões. No entanto, também há a entrada de pouco mais R$ 2 bilhões de recursos em IPO (mercado primário).  

Confira o saldo diário de capital externo na B3 na parcial de abril:

Data Saldo líquido de K externo (R$ milhões)
03/04/2023 987,03
04/04/2023 158,84
05/04/2023 (127,55)
06/04/2023 (362,82)
10/04/2023 (41,91)
11/04/2023 1.083,86

Local na venda

Em relação aos demais tipos de investidores, os institucionais têm saldo negativo de R$ 1,618 bilhão no acumulado do mês até a terça-feira passada, de – R$ 2,29 bilhões um dia antes.

Já no caso do investidor individual, a conta migrou para o vermelho, passando de superávit de R$ 310 milhões em abril até dia 10 para déficit de R$ 1,291 bilhão no mês até o dia seguinte.

Portanto, enquanto gringos, bancos e corretoras foram às compras e garantiram a maior alta do Ibovespa desde o primeiro turno das eleições de 2022; a pessoa física vendeu ações neste dia. O movimento do “local individual” na renda variável se deu a despeito da perspectiva de cortes na taxa Selic em breve ter ganhado força naquele dia após o IPCA de março.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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