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Este fundo está pronto para aproveitar o novo ciclo imobiliário, aponta Itaú BBA

13 jan 2020, 15:21 - atualizado em 13 jan 2020, 15:21
Fundo do Credit Suisse deverá renovar contratos nos próximos meses (Imagem: Unsplash/@serjosoza)

Os fundos imobiliários possuem diversos ativos em portfólio, capazes de prover renda a seus cotistas através do pagamento de aluguéis.

Diante da retomada econômica brasileira e da expectativa de restrição de oferta de imóveis no médio prazo, os novos contratos de locação devem ser mais favoráveis aos proprietários.

Com este pensamento em mente, o Itaú BBA recomendou comprar o fundo imobiliário CSHG Real Estate (HGRE11), com preço-alvo de R$ 238,00 para o final de 2020.

Aproximadamente 30% dos contratos serão revistos em 2020 e cerca de 41% deverão ser renegociados em 2021, favorecendo o reajuste para cima dos aluguéis.

Retorno total

Caso as projeções da equipe de análise liderada por Larissa Nappo se materializem, o fundo imobiliário deverá subir 13,7% – de acordo com o último fechamento.

Somado a projeção de dividend yield (expectativa de pagamento de proventos sobre cotação do ativo) de 4,7% para 2020, o retorno total pode ser de até 18,4%.

Imóveis
Retorno total de fundo imobiliário pode chegar a 18,4% (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

“Com a diminuição na entrega de novos estoques na cidade de São Paulo, vemos um cenário positivo no curto a médio prazo”, avalia Nappo.

Taxa de capitalização

Para o Itaú BBA, existem catalisadores para o CSHG Real Estate, especificamente os seguintes: a renovação dos contratos a “cap rates” atrativos; desinvestimento de ativos não-estratégicos e aceleração na demanda por escritórios.

Cabe destacar que a “capitilization rate” de um ativo é calculada pela expectativa de capacidade de geração de lucro do imóvel sobre o valor patrimonial do mesmo.

Taxa de capitalização mede capacidade de geração de lucro do imóvel (Imagem: Unsplash/@luqizilla)

Como exemplo, um imóvel com valor patrimonial de R$ 1 bilhão e expectativa de geração de lucro de R$ 10 milhões possui “cap rate” de 1%.

Riscos

Existem alguns riscos para o investimento no CSHG Real Estate, como rescisões não esperadas de atuais inquilinos.

A baixa exposição a ativos “triplo A”, nível mais alto na escala de medição de qualidade dos imóveis, também aparece como fator de risco.

Além destes pontos, a dificuldade na redução da taxa de vacância de ativos específicos (Cenesp, Edifício Transatlântico, Edifício Verbo Divino, Centro Empresarial Cidade Nova e Edifício Guaíba) completa a lista de riscos para o Itaú BBA.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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