Estas 4 varejistas são as melhores ações para ter agora no setor, diz Goldman Sachs

As empresas mais defensivas e líderes em subsegmentos mais fragmentados do varejo são as melhores alternativas de ações para possuir agora, avalia o Goldman Sachs em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (8).

“Com a variante ômicron mais contagiosa alimentando um aumento acentuado nas infecções por Covid-19 a partir do final de 2021 no Brasil, a mobilidade para locais de varejo reverteu sua tendência positiva anterior, terminando janeiro abaixo dos níveis pré-pandemia”, destacam os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

Segundo eles, embora o início do ano costume ser mais lento devido ao período de férias de verão, a mobilidade mais fraca (vs. início de 2020), combinada com a pressão contínua sobre o poder de compra do consumidor, implica uma leitura cruzada pouco inspiradora para a atividade de varejo.

O que comprar?

Tendo este cenário em vista, o Goldman Sachs continua a destacar os investimentos na Raia Drogasil (RADL3) e no Assaí (ASAI3) como uma boa forma de ganhar exposição ao varejo em subsetores mais defensivos.

O time de analistas também destaca os ganhos naturais de participação de mercado em subsetores de varejo fragmentados, como Arezzo (ARZZ3) e Lojas Renner (LREN3) com indicação de compra.

Entre os nomes de comércio eletrônico, a recomendação de compra foi reiterada para o Mercado Livre (MELI34), que o Goldman Sachs considera melhor posicionado para navegar no ambiente de comércio eletrônico atual, devido à grande escala de seu mercado em termos de valor geral de mercadorias vendidas, mas também de tráfego, escala e alcance de sua oferta logística, e oferta diversificada e variedade de cauda longa.