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Estas 3 empresas do setor financeiro sofrem mais com decisão do Carf

14 jul 2023, 14:53 - atualizado em 14 jul 2023, 14:53
Itaú BBA, carf
Segundo os analistas da Genial Investimentos, a volta do governo no desempate pode afetar empresas do setor financeiro.  (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto do projeto que retoma o voto de desempate do governo em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o famoso “voto de qualidade”.

Segundo os analistas da Genial Investimentos, a volta do governo no desempate pode afetar empresas do setor financeiro.

“Entendemos que alguns processos classificados como ‘baixa probabilidade de risco’ podem ser julgados pelo Carf com uma decisão desfavorável, já que agora o voto final está com a Fazenda, que tende a ser mais pró-fisco (governo) e implicaria em impactos negativos para tais companhias”, dizem em relatório.

Veja as instituições financeiras que mais devem ser impactadas

Considerando as instituições financeiras de maior valor de mercado, os mais impactados, segundo a Genial, seriam a Itaú, B3 e Bradesco, com uma representativa em relação ao valor de mercado de 30%, 19% e 13%, respectivamente.

B3
A B3 (B3SA3) pode ser uma das grandes empresas mais impactadas pela mudança de voto no Carf com um total de R$ 16 bilhões em questões tributárias classificadas como possível, o que representa cerca de 19% do valor de mercado.

B3 carf
(Fonte: Genial Investimentos)

Itaú
O Itaú (ITUB4) apresenta um montante de R$ 79,3 bilhões que pode ser julgado pelo Carf, representando aproximadamente 30% do valor de mercado do banco.

Itaú
(Fonte: Genial Investimentos)

Bradesco
Dentre as instituições financeiras de maior valor de mercado, o Bradesco (BBDC4) seria a terceira maior impactada com um montante de R$ 21,9 bilhões (13,4% do valor de mercado).

Bradesco carf
(Fonte: Genial Investimentos)

Voto de qualidade do Carf

O Carf é um órgão colegiado vinculado ao Ministério da Fazenda e sua principal função é julgar os recursos administrativos referentes a questões tributárias e aduaneiras. Até 2020, a decisão em caso de empate nos julgamentos do colegiado ficavam nas mãos do governo.

No entanto, isso foi alterado diante das críticas de que esse sistema influenciar desproporcionalmente o resultado dos julgamentos.

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